Rogério Ceni disputando a milésima partida com a camisa são-paulina, celebração preparada pelo marketing, feriado nacional e partida às 18h. Todos esses elementos fizeram com que o São Paulo, na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, na última quarta-feira (7), tivesse o jogo mais lucrativo da elite brasileira nesta temporada.
Com total de 60.514 pagantes no estádio Morumbi, a equipe tricolor conseguiu receita líquida de R$ 1,26 milhão, já descontadas as despesas para manutenção da arena e pagamento de taxas. O ápice nesse quesito entre os times da primeira divisão pertencia ao Grêmio, que lucrou R$ 917 mil contra o Internacional, no Campeonato Gaúcho.
O Corinthians, dono dos maiores índices em rendas bruta e líquida, além de perder provisoriamente a liderança do Campeonato Brasileiro para o rival, deixou de ocupar a ponta nas bilheterias. O jogo mais lucrativo do ano para os alvinegros foi diante do Cruzeiro, quando levou R$ 910 mil, até então maior pico do torneio nacional.
Outro ponto que ajudou o São Paulo a obter renda líquida tão expressiva foi o Morumbi, que não exigiu gastos acima da média, embora tenha recebido o maior público da competição até o momento. As despesas estiveram em R$ 299 mil contra o Atlético-MG, quando o jogo mais caro do Nacional, do Corinthians no Pacaembu, custou R$ 576 mil.
O levantamento feito pela Máquina do Esporte levou em consideração todas as partidas de Campeonato Brasileiro, Copa Kia do Brasil e Estaduais – em relação ao último, apenas jogos dos 20 membros da primeira divisão foram registrados. Os números são fornecidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em boletins financeiros.