Minas vê lado bom em falta de patrocínios ao basquete

Falta de aportes facilita promoção de jovens talentos, segundo gerente - Crédito Orlando Bento

Falta de aportes facilita promoção de jovens talentos, segundo gerente – Crédito Orlando Bento

Dos três patrocinadores que o Minas Tênis Clube teve na última edição do Novo Basquete Brasil (NBB), apenas a CVC tem confirmada a presença na nova temporada, a ser iniciada em 18 de novembro. Wegman, com acordo válido até outubro, e Interforce, expirado em setembro, desistiram da renovação. Mas há um lado positivo.

“Às vezes, quando há forte formação de jogadores e falta de patrocínios, cria-se oportunidades para que os jovens joguem”, argumenta Marcelo Vido, gerente de negócios e marketing do clube mineiro. A situação do time de basquete masculino, segundo ele, é tranquila, pois há a estrutura da agremiação por trás para amparar a equipe.

Caso surja algum parceiro até o início do principal torneio de basquete do país, o Minas irá usar essa verba para reforçar a equipe com veteranos, talvez estrangeiros. Mas gestores do clube pretendem acertar com novo patrocinador apenas se ele tiver planos em longo prazo, isto é, caso o acordo seja mais longo do que um ano.

A preocupação é com a manutenção desses jovens atletas que irão surgir na próxima temporada do NBB. “Para o futuro, que é muito promissor, aí, sim, teremos de ter patrocínios suficientes para manter esses talentos na equipe”, avalia o gerente. O Minas, na verdade, sofreu com a perda de um atleta relevante neste ano.

Raulzinho, que era a principal aposta do time mineiro para conseguir bons resultados no NBB, deixou o elenco após o fim do último torneio nacional para jogar na Espanha. O jogador, de 19 anos de idade, foi apresentado em agosto deste ano no Lagun Aro GBC, equipe espanhola. “Queríamos que ele ficasse, mas faz parte”, conclui Vido.

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