A disputa pelo título do Campeonato Brasileiro e o resultado inicial das vendas da camisa oficial animaram a diretoria do Flamengo no lançamento da loja oficial do clube, em evento realizado na noite de segunda-feira na Gávea, sede do Rubro-Negro. O bom momento vivido pelo time dentro de campo fez com que o clube passasse a projetar um aumento de cerca de R$ 500 mil ao final de um ano de funcionamento da loja, que fica na sede do clube. ?Quando vimos o conceito da loja, as projeções eram de que faturaríamos cerca de dois milhões de reais por mês. Mas desde o lançamento da nova camisa vendemos mais do que imaginávamos e, com o bom momento do time dentro de campo, acreditamos que esse faturamento vai passar dos três milhões de reais ao ano só para o clube?, afirmou Ricardo Hinrichsen, diretor de marketing do Flamengo, na festa de lançamento da loja. De acordo com o dirigente, a meta da Olympikus, responsável pela gerência da loja, é chegar à casa dos R$ 30 milhões ao ano de faturamento. O Flamengo ficaria com 10% de royalties sobre as vendas da loja, que ocupa um espaço de mais de 1000 m” na sede do clube. Apesar da euforia da diretoria de marketing flamenguista, a fabricante adota uma linha mais cautelosa, sem projetar números e resultados num primeiro momento. ?Essa loja representa para nós um grande aprendizado. Uma coisa é você abrir uma loja já sabendo qual a previsão de faturamento, o giro de venda que existe. Mas essa loja é uma grande incógnita, porque nunca foi feito algo assim aqui?, disse Tullio Formicola Filho, diretor de marketing esportivo do Grupo Vulcabras-Azaleia, dona da marca Olympikus. A expectativa do executivo, mesmo sem projetar cifras, é de que a loja seja bem-sucedida, mesmo estando longe de um estádio de futebol. ?O que dá para saber é que é um grande negócio, mas não quero chutar nenhuma ordem de grandeza do quanto ele representa. Porque ao mesmo tempo em que não tem um estádio ao lado, aqui é onde a torcida se concentra para ir ao jogo. No domingo, eram mais de três mil pessoas paradas aqui em frente à loja. Vamos trabalhar a venda nessa expectativa pelo jogo?, afirmou Formicola. Apesar de não revelar a previsão de faturamento para a loja, o grupo Vulcabras-Azaleia aposta num salto significativo de vendas a partir de novembro 2010, quando será inaugurado o museu do Flamengo ao lado da loja. A ideia é fazer do espaço um centro de turismo do futebol no Rio de Janeiro e, com isso, turbinar as vendas da loja. * O repórter viajou a convite da Vulcabras-Azaleia
Momento turbina meta de loja do Fla
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