Morte de executivo da Copel trava aporte a times do PR

Após o término do Brasileirão-2010, gramado da Arena passa por reforma

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Atlético Paranaense, Coritiba e Paraná terão de esperar até o início do próximo ano para retomar negociações com a Companhia Paranaense de Energia (Copel). A conversa que existia foi paralisada desde o acidente automobilístico em que morreu Ronald Ravedutti, 59, que era presidente da empresa.

A negociação tinha como principal foco a exposição da marca da Copel nos ombros das camisas dos três times paranaenses. Além disso, a empresa daria aos clubes um pacote de facilidades para o pagamento das contas de luz de seus estádios.

Clubes e a empresa não falaram em valores, mas a Máquina do Esporte apurou que o investimento total da Copel deve ficar em torno de R$ 3,5 milhões por ano. A empresa pretendia colocar, por esse valor, a marca nos ombros das camisas dos três times.

No caso do Atlético Paranaense, ainda existia uma segunda conversa com a Copel. A empresa analisava a possibilidade de assumir os naming rights da Arena da Baixada, estádio rubro-negro, que sediará os jogos da Copa do Mundo de 2014 em Curitiba.

A morte de Ravedutti, que capotou quando estava no km 38 da rodovia BR-116 no dia 24 de novembro, interrompeu todas essas possibilidades. Os clubes agora acreditam que as conversas serão retomadas apenas no início do próximo ano. Mas temem uma mudança de postura da Copel em função da troca de comando.

O investimento da Copel, que é uma empresa estatal, seria feito como receita privada para o Atlético Paranaense. A despeito disso, o clube dividiu em três partes o custeio das obras da Arena da Baixada. Prefeitura de Curitiba e Estado do Paraná ficarão com dois terços, e o clube bancará o restante – a última estimativa era de um investimento total de R$ 145 milhões nas intervenções.

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