Na Copa de 2014, Adidas bate recordes de vendas de bolas e camisas

A Copa do Mundo está a um jogo de terminar, e a Adidas, fornecedora da competição e das duas equipes finalistas, começou a contabilizar os ganhos com o evento.

A Brazuca, como foi apelidada a bola da edição brasileira, teve 14 milhões de unidades vendidas, 1 milhão a mais do que a sul-africana Jabulani. Nesta conta entram as vendas da bola da final, cujas cores são diferentes – verde, amarela e preta em vez de laranja, azul e verde. A marca fabrica bolas específicas para decisões desde 2006. Neste ano ela chegou às lojas em 29 de junho.

Entre camisas de seleções, foram 8 milhões de peças comercializadas, 1,5 milhão a mais do que em 2010, das quais Alemanha e Argentina são, nesta ordem, as duas primeiras colocadas. A Adidas não deu números exatos, mas revelou que a Alemanha corresponde a cerca de 2 milhões dessas camisas. Argentina, México e Colômbia ultrapassaram, cada um, a marca de 1 milhão. A fornecedora ainda não sabe quais atletas tiveram mais camisas vendidas.

Em um encontro com jornalistas realizado nesta quinta-feira (10/07) no Rio de Janeiro, onde usou a sede do Flamengo para montar um posto de trabalho específico para a Copa, Roland Auschel, um dos membros da diretoria do grupo alemão, voltou a dizer que a meta de faturar € 2 bilhões com futebol no ano. “A nossa ambição será atingida”, disse. “O futebol ajudou a nos manter em crescimento na América Latina e nos deu ânimo para continuar a investir no Brasil”.

Quanto a chuteiras, a companhia não mencionou números, mas se disse satisfeita com o Battle Pack, conjunto de calçados pretos e brancos que atletas usaram durante esta Copa. “Viemos com este design disruptivo, inspirados a fazer algo diferente, porque todas as chuteiras estão muito coloridas. Nós dominamos as cores com nossa decisão”, afirmou Markus Baumann, vice-presidente global de futebol do grupo alemão.

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A decisão da Copa de 2014 foi tomada pela marca alemã, como mostrou a Máquina do Esporte nesta quinta-feira (10). Alemanha, Argentina e a própria Fifa são patrocinadas pelo grupo. “O sonho se tornou realidade”, comentou Baumann sobre este desfecho. “Teremos 15 jogadores, o estádio, as placas e os dois times no domingo”.

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