Não patrocinadores dominam programação de emissoras da Copa

Se em experiência e em ativação os patrocinadores da Copa do Mundo têm grande vantagem competitiva durante o torneio, o mesmo não se pode dizer em termos de exposição. O instituto de pesquisa Ibope Media levantou o tamanho da participação das marcas durante o Mundial e atestou a prevalência dos não patrocinadores.

Segundo o Ibope, 69% das inserções comerciais nas emissoras que fizeram a transmissão da Copa do Mundo eram de marcas que não apoiavam oficialmente a Copa do Mundo. O levantamento foi feito da abertura do Mundial até o dia da final e abrangeu toda a programação dos canais.

Por outro lado, durante os programas que exibiram e cobriram a Copa do Mundo diretamente, a proporção fica significantemente menor. Nesse caso, a presença dos não patrocinadores cai para 24%.

Vale a ressalva que, para a transmissão das partidas, os patrocinadores da Copa do Mundo têm preferência na compra de espaço publicitário. Faz parte do acordo da Fifa com as emissoras: concorrente pode entrar, mas somente se a marca parceira da entidade não quiser comprar a cota.

Dessa maneira, durante o Mundial a Oi e a Hyundai estiveram presentes na Globo, por exemplo. No pacote da emissora para o futebol durante o ano, Vivo e Volkswagen são os titulares.

O levantamento do Ibope utilizou a ferramenta EasyChecking, que fiscaliza exibições comerciais na televisão. O levantamento considerou a programação aberta, ou seja, Globo e Bandeirantes, que transmitiram o Mundial. 

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