Sabe aquela semana em que não tem como você não lembrar para o resto da vida? Aquela semana em que todos os sonhos se tornam realidade e nada, absolutamente nada, dá errado? Pois é. Esta foi a semana da tenista Naomi Osaka.
Após se tornar a primeira japonesa da história a vencer um Grand Slam ao sagrar-se campeã do US Open batendo ninguém menos do que Serena Williams no último sábado (8), a tenista começou a engatar vitórias fora da quadra.
Primeiro, na quinta-feira (13), tornou-se embaixadora da montadora japonesa Nissan. E nesta sexta-feira (14), entrou para a história de novo. A tenista refez seu acordo com a Adidas e, segundo o jornal americano New York Post, receberá US$ 10 milhões por ano a partir de janeiro, o que a transformará na mulher mais bem paga da marca alemã. O valor é US$ 3,5 milhões acima do que se especulava no início da semana (assista ao vídeo).
Para se ter uma ideia do que o título do US Open está fazendo com a carreira de Osaka, basta dizer que o atual acordo dela com a marca, assinado no início de 2015 e que vai expirar em 31 de dezembro deste ano, vale cerca de US$ 100 mil por ano.
Foto: Reprodução / Twitter (@Naomi_Osaka_)
Outra comparação pode ser feita com o maior astro do tênis masculino. Entre 2008 e 2018, Roger Federer recebeu exatamente US$ 10 milhões por ano da Nike. Apenas no início de julho deste ano, prestes a completar 37 anos de idade (o tenista fez aniversário em agosto), Federer mudou de patamar ao fechar com a japonesa Uniqlo por US$ 30 milhões por ano pelos próximos dez anos.
Ou seja, Federer passou a ganhar US$ 10 milhões anuais de uma marca de roupas esportivas quando tinha 26 anos, em março de 2008. Quatro anos antes disso, em fevereiro de 2004, o suíço já havia se tornado número 1 do mundo pela primeira vez.
Naomi Osaka, por sua vez, tem apenas 20 anos (completará 21 anos em outubro). Com o título em Nova York, subiu para a 7a posição no ranking. E já alcançou os US$ 10 milhões anuais recebidos de uma marca esportiva.
Para fechar as comparações, com os US$ 3,8 milhões que recebeu de prêmio pelo título mais o que já ganha com os atuais patrocinadores (além da Adidas, a atleta tem contrato com a Nissin, que produz macarrões instantâneos, a empresa de raquetes Yonex, a empresa de mídia Wowow e também com a fabricante de relógios Citizen, este fechado pouco antes da disputa do US Open), Osaka vai se encaixar na segunda posição entre as atletas mais bem pagas do mundo, de acordo com a última lista divulgada pela revista Forbes.
À frente da japonesa, estará apenas a mulher que estava do outro lado da rede no último sábado (8) em Nova York. Sim, Serena Williams, que já faturou mais de US$ 20 milhões em 2018. Mas será que a americana terá fôlego para segurar a sensação japonesa? Isso só o tempo poderá responder.