A NBA pode reestruturar seu modelo de negócios com a adoção do patrocínio de camisas pelas franquias. Atualmente, só é permitida a identificação do fornecedor de material esportivo de cada equipe. No entanto, essa realidade deve ser mudada nas próximas temporadas.
“É inevitável [a adoção de patrocínio nos uniformes]. Isso deve acontecer, provavelmente, dentro dos próximos cinco anos”, prevê Adam Silver, principal dirigente da NBA.
O primeiro passo para isso já foi dado, com a adoção do patrocínio na camisa do Westchester Knicks, equipe da NBDL (liga de desenvolvimento da NBA, uma espécie de Segunda Divisão). O time, que funciona como uma de filial do New York Knicks, acertou contrato nesta temporada com o Chase Bank.
Se confirmada, a NBA será a primeira entre as grandes ligas dos Estados Unidos a permitir o patrocínio de camisa. NFL (futebol americano), NHL (hóquei no gelo) e MLB (beisebol) também vetam esse tipo de iniciativa, chamada no mercado americano de “Nascarização”, em alusão à categoria de automobilismo.
Pelo acordo, o logotipo do banco também será exibido no centro da quadra da franquia, em White Plains, em Nova York.
Como forma de proximidade da NBA, o Chase Bank já tem parceria com a Madison Square Garden Company, dona do ginásio em que o New York Knicks manda seus jogos.
A instituição exibe placas publicitárias na arena, que é uma das com melhor público na NBA (19.800 pessoas em média, ou 100% da capacidade).