Ao contrário das ligas profissionais de futebol americano (NFL), hóquei (NHL) e beisebol (MLB), a principal competição de basquete dos Estados Unidos (NBA) teve uma redução no preço médio de ingressos entre a última e a atual temporada. É o segundo ano consecutivo em que os valores entradas do evento sofrem redução.
Segundo a consultoria Team Marketing Report, que analisa dados das principais ligas esportivas dos Estados Unidos, a NBA teve retração de 2,5% no preço dos ingressos, que chegaram a uma média de US$ 48,08. A temporada passada já havia registrado queda de 2,8%, a primeira da competição em oito anos.
Entre os 30 times que disputam a NBA, apenas cinco conseguiram aumentar o preço das entradas para a atual temporada. A maior inflação foi registrada pelo Orlando Magic, franquia que elevou o tíquete médio em 6,7% e chegou a US$ 43.
Em compensação, seis times não mexeram nos valores de seus ingressos e outros 19 reduziram o montante cobrado. Na MLB, por exemplo, todas as franquias inflacionaram os preços para a atual temporada.
O que chama atenção na NBA é que alguns cortes nos preços foram significativos. O maior nesse aspecto foi o Detroit Pistons, time que passou a exigir 10% a menos nas vendas de seus bilhetes – o tíquete médio chegou a US$ 42,76.
Com a redução dos ingressos, a NBA aumentou outros custos impostos ao público. A despeito de as entradas estarem mais baratas, a liga teve evolução de 1% no Fan Cost Index (FCI), cálculo usado nos Estados Unidos para somar tudo que uma família de quatro pessoas gasta para ir a um evento esportivo.
O FCI inclui quatro ingressos, duas cervejas, duas bebidas não alcoólicas, quatro cachorros-quentes, estacionamento, dois programas de jogo e um gasto médio em produtos. Na atual temporada, o valor médio cobrado por isso na NBA é US$ 289,51.