NBA deixa BT Sport e fecha com a Sky no Reino Unido

A Sky Sports adquiriu os direitos de transmissão da NBA para o Reino Unido e a Irlanda pelos próximos quatro anos. Com isso, a emissora substituirá a britânica BT Sport. Coincidência ou não, a Sky acaba de ser comprada pela Comcast, conglomerado de mídia dos Estados Unidos, país em que é disputada a liga de basquete mais famosa do mundo.

A estreia da cobertura da Sky em seus canais lineares será na madrugada desta quarta-feira (17), pelo horário do Reino Unido, na abertura da temporada 2018/2019. O Boston Celtics recebe o Philadelphia 76ers, enquanto o atual campeão Golden State Warriors jogará contra o Oklahoma City Thunder.

A partir do próximo sábado (20), a Sky oferecerá uma partida por semana em seu serviço de não assinatura, com cobertura multiplataforma total da competição espalhada por seus outros canais pagos. Ao longo da temporada, a emissora transmitirá uma média de cinco jogos ao vivo por semana, incluindo 42 jogos no horário nobre. O acordo também inclui os direitos do NBA London Game em janeiro, além de uma agenda lotada no dia de Natal e programações adicionais.

Foto: Reprodução / Site (skysports.com)

Pelo contrato, a nova detentora dos direitos transmitirá mais de 170 partidas ao vivo, sempre com destaque para o número recorde de jogos no horário nobre do sábado e do domingo. A parceria também engloba a WNBA, que terá sua próxima temporada sendo iniciada em maio de 2019.

“Estamos entusiasmados em fazer uma parceria com a Sky Sports no Reino Unido e na Irlanda. Com um número recorde de jogos de fim de semana no horário nobre, uma programação de longa temporada de jogos ao vivo, além de programação e grandes destaques disponíveis on-line e no celular, a Sky Sports será a verdadeira casa da NBA para os fãs”, afirmou Elsa Memmi, vice-presidente de mídia global da NBA para Europa, Oriente Médio e Norte da África.

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Vale lembrar que, há alguns meses, a BT Sport desistiu dos direitos de transmissão da NBA por conta do preço. À época, um diretor da emissora britânica chegou a dizer que “se um atacante valer £ 50 milhões no Reino Unido, não pagarei £ 70 milhões por ele. Pelo preço errado, tudo é dispensável”.

Outro detalhe do novo contrato é a duração de quatro anos. Historicamente, a NBA sempre preferiu negociar seus acordos de direitos no Reino Unido ano a ano. Dessa vez, no entanto, decidiu assinar por um período muito mais significativo.

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