O fato de a NBA querer alcançar cada vez mais mercados internacionais não é nenhuma novidade faz tempo. A principal liga de basquete do mundo decidiu que quer chegar realmente a todos os lugares possíveis e, para isso, vai expandir a parceria que já possui com o YouTube. A meta é alcançar o mercado africano.
Os 48 países que formam a África subsaariana, ou seja, aqueles que estão situados ao sul do Deserto do Saara, terão as transmissões de dois jogos ao vivo por semana na plataforma de vídeos. Além disso, haverá VODs, um programa semanal e documentários sobre jogadores e ex-jogadores africanos que já passaram ou atuam na NBA. O acordo engloba tanto partidas da temporada regular como também dos playoffs.
Foto: Reprodução / YouTube
“Este canal é outro marco para a NBA na África e permitirá que os torcedores vejam partidas ao vivo e também sob demanda”, revelou Amadou Gallo, diretor geral da competição na África.
A estreia será já no próximo domingo (24), com rodada dupla. O novo canal da NBA no YouTube para a África transmitirá Charlotte Hornets x Boston Celtics, seguido por Los Angeles Clippers x New York Knicks.
Vale ressaltar que a parceria entre NBA e YouTube já vem desde 2005, quando o primeiro canal da liga foi criado na plataforma. No ano passado, o acordo foi estendido para que o YouTube pudesse transmitir as finais da NBA e também da WNBA. Até o momento, o canal gerou mais de 5,4 milhões de visualizações.
Entre os 48 países que poderão acompanhar a NBA mais de perto estão África do Sul, Angola, Cabo Verde, Camarões, Etiópia, Gana, Máli, Moçambique, Nigéria, Quênia, República do Congo, República Democrática do Congo, Senegal, Serra Leoa, Somália, Sudão, Zâmbia e Zimbábue.
O foco da liga de basquete americana na África, apesar de maior agora, também já vem de vários anos. Em 2010, a NBA abriu seu primeiro escritório no continente e, sete anos depois, inaugurou sua primeira academia por lá. Além disso, fez uma parceria com a Fiba e criou um torneio profissional no continente para incentivar o esporte e descobrir talentos que possam, um dia, jogar nos Estados Unidos.