A NBA tem uma nova parceira para o mercado brasileiro. A liga de basquete dos Estados Unidos fechou com a Vivo para promover o League Pass, a plataforma de transmissão de jogos ao vivo e conteúdo diverso da entidade via internet. Agora, clientes da operadora terão um plano exclusivo, mais simples, e desconto de cerca de 50% no plano principal.
Com o acordo, a Vivo, que até 2014 patrocinava o basquete por meio do aporte ao time de Franca, passa a ser a ter a chancela da “operadora oficial da NBA” no Brasil. É um dos raros parceiros da entidade sem acordo global com a associação esportiva, com um contrato focado exclusivamente no mercado nacional.
Para a NBA, a Vivo entra no negócio como uma provedora do conteúdo online. “É um canal de comunicação direto com 75 milhões de clientes. E é um modo diferente de chegar ao consumidor, diferente dos canais de televisão”, explicou o vice-presidente da NBA para a América Latina, Arnon de Mello Neto, à Máquina do Esporte.
Nos últimos anos, o alcance da NBA tem sido ampliado no Brasil graças à maior distribuição de jogos na televisão paga. Depois da ESPN, que mantém os direitos da competição globalmente, a Sportv passou a exibir as partidas no país. Na última temporada, a emissora da Globosat ampliou ainda mais o número de eventos exibidos ao longo da temporada.
Neste ano, houve um avanço ainda mais significativo. Com parceria com a Globo, a NBA voltará à televisão aberta após uma ausência de 19 anos. Alguns jogos decisivos serão exibidos na emissora em forma de compacto, em uma reprise que irá ao ar algumas horas após as partidas.
Para Arnon de Mello, esse acesso facilitado à NBA não tem impedido o crescimento da League Pass. “Pelo contrário. Com as transmissões, são gerados novos interessados na NBA. E o torcedor que era ‘fã’ se torna ‘superfã’. Além daquele que acaba virando torcedor de um time e quer acompanhar todos os jogos dele”, explicou o executivo.
Com a Vivo, além de divulgar mais o League Pass, a NBA encontra um meio popular no público brasileiro. Segundo a entidade, o Brasil é o segundo país do mundo que mais acessa a ferramenta por meio do celular, atrás apenas da Austrália.