A Nestlé já tem uma certeza para os próximos anos: ficará mais próxima do cenário olímpico, mesmo sem saber ainda como fará isso. De qualquer forma, os investimentos da marca no esporte passam por outra definição, que é sobre a continuidade do patrocínio à seleção brasileira.
“Estamos avaliando a possibilidade de renovação. Mas não temos definição ainda”, afirmou Lílian Miranda, vice-presidente de Marketing e Comunicação da Nestlé do Brasil, em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte. O vínculo acaba em dezembro.
Já em relação às Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, a posição é outra. Por enquanto, a relação com o evento é o patrocínio do time de vôlei feminino do Osasco através da marca Molico. A parceria existe há quatro anos. O elenco do Osasco conta com algumas das estrelas da seleção brasileira, como Dani Lins, Thaisa e Camila Brait.
“Com certeza haverá alguma forma de envolvimento com a Olimpíada”, disse Lílian.
A empresa também toma como satisfatória a experiência de ter patrocinado a Copa do Mundo.
“Apesar de a seleção não ter sido campeã, a Copa foi um sucesso. Patrocinamos a Fifa nos últimos quatro anos”, completou a executiva.
Pelo patrocínio duplo (Copa e seleção), também feito por Ambev e Itaú, a empresa desembolsou pelo menos R$ 300 milhões. O logo da Nestlé entrou nas ações relacionadas à seleção brasileira. Para o Mundial, a empresa usou a marca da Garoto, lançando o chocolate oficial da Copa e uma réplica de chocolate da Taça Fifa.
* O repórter viajou a convite da Nestlé do Brasil