Uma das maiores empresas de pesquisas do mundo, a Nielsen anunciou na manhã do último sábado, durante um café da manhã para empresários que participavam do Brasil Open de tênis, que passará a atuar também na área esportivo.
O evento marcou o lançamento da Nielsen Sports no mercado brasileiro e, também, delineou como será a base de operação da empresa no país. Com expertise no mercado de varejo, a Nielsen se uniu à agência de marketing esportivo Koch Tavares para poder trabalhar no mercado nacional de esporte.
As duas empresas atuarão na captação de clientes e no trabalho de venda do serviço para companhias que investem no esporte. O objetivo é criar um acompanhamento pré e pós tomada de decisão sobre um patrocínio esportivo.
A aposta da Nielsen ao entrar no mercado de esporte, como já faz em países da Europa e nos Estados Unidos, é no amadurecimento das empresas na hora de pensar o investimento que será feito no esporte. No exterior, estudos sobre a NFL, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos são constantemente produzidos pelo braço de esporte da Nielsen, que também é responsável pelo marketing da Internazionale, da Itália.
“O cenário é amplamente favorável ao investimento no esporte. Nossas pesquisas mostram que as pessoas estão com mais renda e consumindo mais em mais de 160 segmentos de mercado. Desde a implantação do Plano Real, em 1994, dobrou o volume consumido pelas pessoas no Brasil”, afirmou Mario Ruggiero, diretor comercial da Nielsen, durante o café da manhã aos empresários.
A aposta é que, impulsionadas pela realização de Copa do Mundo e Jogos Olímpicos no país, e por um interesse maior das pessoas em bem-estar e qualidade de vida, as empresas passem a investir ainda mais em esporte e, assim, tenham de se tornar mais criteriosas quando tomarem a decisão de patrocínio.
“Vamos fazer um acompanhamento pré e pós patrocínio, mensurando o retorno que existe não apenas para a percepção da marca mas também nas vendas”, disse Ruggiero.
A Nielsen realiza, atualmente, mensurações bimestrais sobre o consumo do brasileiro, mapeando mais de uma centena de segmentos do mercado nacional. A ideia, agora, é usar essas pesquisas para inserir também a temática do esporte e, assim, dar início ao braço esportivo da empresa.
“Não dá mais para existir o achismo na hora do investimento no esporte”, finalizou Ruggiero, sem especificar porém quando o primeiro estudo da empresa será lançado.
* O repórter viaja a convite da Koch Tavares, organizadora do Brasil Open de tênis