A Nike viveu dois dias de glória no esporte. No domingo, Roger Federer, patrocinado pela marca, conquistou a milésima vitória no tênis após vencer o canadense Milos Raonic na final do ATP de Brisbane, na Austrália. Nesta segunda-feira, viu outro patrocinado da marca, Cristiano Ronaldo, ganhar o prêmio Bola de Ouro da Fifa, de melhor jogador de 2014.
Para o craque português, a marca aproveitou a festa para lançar a chuteira Mercurial CR7 Rare Gold, projetada especificamente para o atacante, e ofereceu a ele logo após a conquista de sua terceira Bola de Ouro.
Para Federer, porém, a marca ignorou a façanha, como não é habitual. O suíço, um dos principais nomes globais da marca, recebe da empresa um valor fixo de patrocínio, além de porcentagem de vendas das coleções que levam seu nome e bônus por desempenho.
Em 2009, quando o suíço conquistou em Wimbledon o 15º título de Grand Slam e se tornou o tenista mais vencedor da históriados principais torneios de tênis, a Nike lançou um vídeo comemorativo, comparando o atleta a ícones do esporte como Michael Jordan e Pete Sampras.
Cristiano Ronaldo mereceu tratamento bem diverso. O craque terá uma chuteira dourada e, pela primeira vez, micro diamantes foram aplicados artesanalmente no logotipo CR7 do equipamento. Segundo a marca, “os micro diamantes são partículas de pedras maiores, que foram cuidadosamente lapidadas por artesãos. Como os diamantes são refinados e os detalhes afiados, pequenos pedaços foram eliminados para que os micro diamantes reforcem a evidência do trabalho manual.”
Apesar de divulgar inicialmente que não estaria à venda, a marca acabou decidindo comercializar quantidade limitada da chuteira. No Brasil, o produto estará disponível a partir do dia 15 de fevereiro exclusivamente no site da empresa ou no aplicativo da Nike para celular. O preço ainda não foi definido. O modelo estreia em campo somente nos pés do português nesta quinta-feira, no jogo contra o Atlético de Madri, em jogo de volta pela Copa do Rei.