Fornecedora oficial de NFL e MLB, faltava à Nike a NBA para consolidar o domínio nas ligas esportivas mais valiosas dos Estados Unidos. A empresa de Oregon desbancou nesta semana a concorrência da Under Armour com uma proposta de US$ 1 bilhão e irá assumir a liga de basquete americana a partir de 2017, substituindo a Adidas.
Com o novo contrato, a Nike soma cerca de US$ 3 bilhões destinados às competições mais importantes de seu país de origem. Desse montante, US$ 1,1 bilhão vai para a NFL em cinco anos de contrato. Só o SuperBowl, final da liga de futebol americano, representa US$ 100 milhões da verba direcionada ao esporte. Já a MLB recebe aproximadamente US$ 700 milhões divididos em dez temporadas.
Os números são superiores aos contratos da The National Hockey League (NHL) com a Reebok e da Major League Soccer (MLS) com a Adidas. O hóquei fatura US$ 200 milhões por ano com a parceria de material esportivo. O último contrato foi assinado em 2012 e se encerra no ano que vem, totalizando US$ 800 milhões. Os valores da MLS são mais modestos: US$ 200 milhões por dez anos de parceria.
O vínculo da Nike com a NBA é válido por oito anos e representa um aporte 245% maior do que os 400 milhões pagos pela marca das três listras em 11 temporadas na principal liga de basquete do mundo.
A grande novidade do contrato é que pela primeira vez a empresa terá o direito de utilizar seu logotipo no vestuário dos jogadores que atuam na competição. Atualmente, o símbolo da Adidas só aparece no uniforme de aquecimento.
O basquete já representa cerca de 11% das vendas totais da Nike, segundo levantamento divulgado em 2014. Horas depois do anúncio da parceria com a NBA, as ações da empresa subiram 0,8% no índice Dow Jones.