No Brasil, Copa terá faturamento recorde em hospitalidade

 

Em pelo menos um fator, a Copa do Mundo no Brasil já pode ser considerada um sucesso. Fora os atrasos e o claro caos que ronda os dias antecedentes à abertura do Mundial, a Fifa pode comemorar a venda dos pacotes de hospitalidade. Pelo menos é o que afirmou à Bloomberg a agência responsável pelo serviço, a Match.

A agência pagou US$ 120 milhões para ter o direito de comercializar a hospitalidade entre 2007 e 2010, período que abrangeu a Copa do Mundo da África do Sul. Na época, no entanto, o prejuízo foi de U$ 50 milhões. Para o Brasil, a agência não abriu os números atuais, mas confirmou o recorde e a espectativa de ganhos altos. Para ter esse novo direito, a agência investiu US$ 150 milhões na renovação do contrato. Em 2012, a dois anos do Mundial, o faturamento chegou a US$ 262 milhões.

Para chegar ao recorde deste ano, a Match vendeu 300 mil pacotes de hospitalidade para o Mundial da Fifa. Em relação à Copa do Mundo de 2010, os preços foram entre 10% e 15% mais caros. A maioria dos pacotes, 55%, foi vendida ao público brasileiro. Em seguida, Estados Unidos, França e México formaram o grupo dos estrangeiros com maior compra.

Para a Fifa, o montante deve ser sentido no fim do ano. No período da África do Sul, a Macth arcou com o custo dos US$ 120 milhões em três parcelas de US$ 40 milhões. Para o Brasil, o repasse não tem sido igual. Até agora, a agência depositou US$ 73,4 milhões na conta da entidade, sendo US$ 46,4 milhões somente em 2013, segundo o relatório financeiro da federação. Dessa maneira, o restante deverá ser colocado neste ano, aumentando a conta de Joseph Blatter e Cia. Em 2014, o faturamento da Fifa deverá ser o mais alto de sua história.

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