“O esporte no DNA: o case Nissan”

O quarto painel do 1Fórum Máquina do Esporte teve como protagonista o diretor de comunicação da Nissan, Rogério Louro, que falou sobre a plataforma de ativação esportiva da montadora japonesa, que atualmente tem na Liga dos Campeões da Uefa seu maior ativo dentro das ações no esporte.

Rogério começou sua explanação com a história da Nissan no patrocínio esportivo. O executivo falou como a montadora já fazia aporte nos Jogos Olímpicos de 1964, em Tóquio, por exemplo. E deixou claro que, de lá para cá, muita coisa mudou.

Atualmente, a Nissan patrocina diversos esportes, com foco especial no críquete, futebol americano, automobilismo (com a Fórmula E) e, é claro, no futebol (com a Liga dos Campeões e o Manchester City). Além disso, desde 2012, possui o Time Nissan, formado por atletas olímpicos e paralímpicos.

Rogério aproveitou para falar sobre a importância de conseguir ter um alcance global com um patrocínio do tamanho da maior competição de clubes do mundo, além de patrocínios consistentes, frequentes e diferenciadores. E ainda enfatizou agenda frequente e regular de eventos (aqueles que já estão definidos, com datas certas e que não serão modificadas) como pontos importantes para que a empresa escolha em que vai investir seu dinheiro.

“Planejamento é essencial. Isso porque, hoje, não basta patrocinar. Se você não interagir, o patrocínio não vale nada. A preocupação é estar cada vez mais junto do fã. É levar o fã cada vez mais perto daquele esporte, daquele ídolo que é importante para ele. E para conseguir fazer tudo isso é necessário um grande planejamento, que só é possível com torneios sérios e que sabem respeitar os patrocinadores”, afirmou o executivo.

Quem também esteve no palco do Fórum pela montadora japonesa foi o ex-atleta paralímpico Clodoaldo Silva, chamado pela empresa para ser o mentor do Time Nissan (hoje Time Nissan 2.0, nome dado após os Jogos do Rio em 2016 e já de olho em Tóquio 2020, que é formado por seis atletas olímpicos e seis paralímpicos, sendo seis homens e seis mulheres).

Dono de 14 medalhas paralímpicas, sendo seis de ouro, Clodoaldo falou sobre o orgulho e a importância de ter uma marca como a Nissan como parceira.

“Quando recebi o convite da Nissan, fiquei muito emocionado. Anos atrás, as empresas pareciam não querer associar suas marcas a atletas paralímpicos. Por isso, foi ainda mais importante saber que a Nissan veio atrás de mim, não fui eu que fui atrás da Nissan. Para um atleta, ainda mais um paratleta, ter uma empresa desse porte como parceira é motivo de muita alegria e muito orgulho”, resumiu o ex-atleta.

“A ideia do Time Nissan é um compomisso com o Brasil. Como falamos no nosso meio, trata-se de um ganha-ganha. Ganha a marca e ganha o atleta. Mas temos visto ainda que existe um terceiro ganha. Ganha a sociedade. São histórias de vida que valem a pena ser ouvidas, o que fazemos, por exemplo, com os funcionários. Usar o esporte como ativação interna também é um foco da marca”, concluiu Rogério Louro.

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