O jornalista Claudio Nogueira, redator da Agência O Globo, lançou, na semana passada, dentro da Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, sua mais nova obra. Intitulado “Esporte: Usina de Sonhos e de Bilhões”, o livro enfoca a atividade e a lucratividade da indústria mundial do esporte. O lançamento ocorreu no estande da All Print Editora.
Na obra de 156 páginas, o jornalista começa fazendo uma introdução em que explica como a humanidade criou o dinheiro e como este se tornou um dos assuntos mais debatidos pelos seres humanos. Em seguida, mergulha no “Planeta Esporte”, explica como surgiu, quais são os vários tipos de esporte e ainda demonstra como essa indústria, que não fabrica produtos concretos (como carros ou aparelhos de TV), movimenta tanto dinheiro mundo afora.
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“A ideia da pesquisa que está se concretizando neste livro surgiu a partir da minha própria realidade dos tempos em que fui repórter da Editoria de Esportes do Globo e produtor de jornalismo do SporTV. Foram praticamente 25 anos me dedicando à cobertura esportiva e, ao longo do período, fui aprendendo a ver o esporte não só como um sistema de campeonatos e competições, mas como algo que faz parte da história e da cultura humanas, além de ser este business (negócio) enfocado no livro”, contou Claudio Nogueira.
Formado em Comunicação Social pela extinta Faculdade da Cidade, em 1985, e posteriormente pós-graduado em Marketing Esportivo pela extinta Gama Filho, em 2007, Nogueira é jornalista desde 1986, quando ingressou na Editoria Rio (assuntos locais) do Globo como estagiário. Foi contratado pelo mesmo veículo em 1987, ainda na seção de notícias locais, em que permaneceu até 1993, quando se transferiu para a Editoria de Esportes do mesmo diário.
De lá para cá, o jornalista acumula coberturas esportivas importantes, como os Jogos Olímpicos de 2004, 2008 e 2012; Copa das Confederações de 2013; Copa do Mundo de 2014; Jogos Pan-Americanos de 1999, 2003, 2007, 2011 e 2015; Mundial de Basquete Masculino de 2002; Mundial de Basquete Feminino de 2006; e diversos GPs de Fórmula 1 e Fórmula Indy. Depois, entre 2016 e 2018, integrando a equipe de Produção de Jornalismo do SporTV, cobriu os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Desde dezembro de 2018, é um dos redatores da Agência O Globo.
“Procuro falar também sobre ‘satélites’ deste ‘Planeta Esporte’, como o marketing esportivo e o jornalismo esportivo, atividades profissionais que derivam do esporte em si e geram milhares de empregos. Há também um capítulo em que demonstro como os atletas, que eram vistos na Antiguidade como filhos dos deuses, atualmente se tornaram importantes garotos-propagandas de marcas mundialmente reconhecidas. Na obra também me refiro aos denominados ‘estádios planetários’. Por meio deles, em qualquer lugar, por celular, laptop, computador ou TV, podemos acompanhar os maiores eventos, como os Jogos Olímpicos ou a Copa do Mundo. Por fim, há uma seção em que enfatizo que o esporte tem a ver com lutas, emoções e comida na mesa, já que é uma usina de sonhos e de bilhões, conforme está no título do livro”, resumiu o autor.