Olimpíada gera ‘boom’ de aporte a projetos sociais no Rio

Ações sociais costumam fazer parte do pacote de ativações de patrocinadores de um grande evento esportivo em qualquer lugar do mundo. Ainda assim, é raro ver tanto esforço nesse sentido quanto se vê entre as marcas que envolvem os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro; iniciativas do tipo se tornaram um porto seguro para as empresas. 

Poucos planos exemplificam tão bem a situação quanto o planejamento da Omega até evento do próximo ano. Em agosto, a empresa anunciou a contagem regressiva para os Jogos por meio de 12 ações sociais; a cada mês, uma ativação é divulgada. Na primeira, a marca se uniu à ONG Viva Rio para ajudar grávidas no Morro do Chapadão.

E a Omega está longe de ser exceção. No início deste mês, a Nissan revelou que chamou de “principal projeto social de legado olímpico”. Trata-se do “Caju: Um novo olhar”, iniciativa que faz parte do “Pacto do Rio”, projeto que une empresas e instituições para ações focadas em educação e cultura.

O plano para o bairro do Caju foi desenvolvido pela própria Nissan e conta com uma parceria com a Fundação Gol de Letra. Nos bastidores, a montadora tem feito articulações para unir outros patrocinadores à causa, que almeja preparar jovens da região para a vida profissional.

Essa preparação profissional, aliás, é a principal plataforma da Education First com os Jogos Olímpicos. A escola de idiomas irá dar cursos básicos de inglês para diversos grupos da população carioca, entre voluntários e taxistas. E, além disso, mais de 500 mil alunos da rede pública do Rio de Janeiro irão receber aulas.

E até mesmo quem não está no hall de patrocinadores dos Jogos adotou a estratégia. A Lufthansa vai apoiar uma instituição no Rio como forma de ativar o aporte ao Comitê Olímpico da Alemanha. 

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