Após fechar patrocínio à Maratona do Rio de Janeiro até 2016, quando o Estado irá sediar os Jogos Olímpicos, a Olympikus está empenhada na criação de linha de produtos alusiva à competição. Os novos tênis irão ampliar o portfólio da empresa brasileira, que pretende competir de igual para igual com as estrangeiras Nike e Adidas.
Atualmente, a Olympikus aposta fortemente na tecnologia TubeTech. O investimento feito para desenvolvê-la foi de R$ 25 milhões – entre testes com corredores, institutos do segmento e comparações com concorrentes – e a meta é impulsionar as vendas dos novos itens por meio de patrocínios a campeonatos que possuam alta visibilidade.
“Acreditamos que a Maratona do Rio, pela proximidade com as Olimpíadas, irá ganhar a atenção do mundo”, explica o gerente de marketing da marca, Márcio Callage, à Máquina do Esporte. “A Olympikus, como maior do Brasil, quer ser protagonista e ganhar com esse processo de visibilidade”.
O desafio da empresa brasileira, para o gerente, é aplicar o que, internamente, a Olympikus chama de “extensão do tempo”. “A corrida acontece durante algumas horas e nossa missão é fazer com que ela dure meses, seja por meio de espaço na mídia, nos pontos de venda, em ações ou coleções novas”, detalha Callage.
Para incentivar a população brasileira a praticar a corrida, a fabricante de materiais esportivos pretende lançar site na internet entre setembro e outubro. Hospedada sob o domínio da Olympikus, a página terá informações e dicas sobre atletismo, orientações básicas e recomendações de especialistas. O mote da campanha, segundo Callage, é mostrar que pessoas comuns podem correr maratonas.
Nesse sentido, foi firmada parceria com a World Tennis, rede de lojas especializadas em tênis, para proporcionar ao consumidor a “Pisada 3D”. Trata-se de um equipamento que mede a pisada do indivíduo e indica o melhor produto para determinado perfil, entre atletas profissionais e amadores. As máquinas foram distribuídas em 238 pontos lojas da World Tennis e Tennis One.
Por fim, a Maratona do Rio deve ser apenas o primeiro passo da Olympikus em direção a patrocínios esportivos. “Já temos algumas coisas bem encaminhadas que ainda não têm contrato assinado, mas a resposta é sim”, conclui Callage, em referência à possibilidade de apoiar novas competições.