Olympikus vai patrocinar jogador do Cruzeiro

Tullio Formicola, da Vulcabras, e Gilvan Tavares, presidente do clube - Crédito Washington Alves / VIPCOMM

Tullio Formicola, da Vulcabras, e Gilvan Tavares, presidente do clube – Crédito Washington Alves / VIPCOMM

Após apresentar os novos uniformes do Cruzeiro para a disputa da temporada de 2012, na noite da última terça-feira, a Olympikus, nova fornecedora de materiais esportivos da equipe, revelou que também irá patrocinar individualmente um atleta do elenco mineiro. Até o momento, não há nenhuma definição sobre qual será esse jogador – apenas a certeza de que não será o argentino Montillo.

“Geralmente nós temos em cada clube que trabalhamos algum atleta, e certamente partiremos para algum trabalho assim no Cruzeiro”, adianta Edu Pesce, gerente de relações esportivas da Vulcabras/Azaleia, responsável por administrar a marca. Até hoje, negócios similares foram fechados no Internacional, com Guiñazu, quando os gaúchos ainda vestiam Reebok, também gerida pelo grupo no Brasil, e no vôlei.

A Olympikus se tornou fornecedora dos mineiros em uma troca praticamente “caseira”. Como tanto ela quanto a Reebok, última fabricante do Cruzeiro, pertencem à mesma empresa no país – portanto, tratou-se apenas de uma mudança nas marcas. A única diferença mais sensível é o alcance da nova parceira em termos de distribuição – ela atinge cerca de 14 mil pontos de venda em todo o país, segundo Pesce.

Ao patrocinar um atleta que não Montillo, a companhia também irá desconcentrar os esforços sobre o meia argentino. Desde o início da temporada, diante do assédios de clubes como o Corinthians para que ele deixasse Minas Gerais, o clube tem se empenhado para conseguir patrocinadores específicos para turbinar a remuneração do jogador, uma estratégia não adotada com nenhum outro companheiro.

A própria Olympikus irá ajudar a elevar o salário dele, mas sem nenhum dispêndio. A nova fornecedora irá fornecer aos dirigentes cruzeirenses relatório com quantas camisas foram vendidas com o número 10 e o nome de Montillo grafado. Os royalties sobre essas peças, que seriam depositados nos cofres da equipe, serão repassados ao atleta, como modo de subir a renda dele e tentar impulsionar as vendas.

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