Os acertos e os deslizes das marcas durante a Copa do Mundo

Os acertos das marcas

Nike e Kobe Bryant
A Nike levou Kobe Bryant, jogador de basquete, para as arquibancadas dos jogos da Copa vestido, logicamente, com o swoosh que a caracteriza. Ele foi fotografado várias vezes, inclusive e principalmente por veículos da imprensa.

 

Gatorade e Júlio César
A Gatorade acertou o timing e divulgou, logo em seguida aos pênaltis entre Brasil e Chile, um vídeo sobre a vida de Júlio César. O conteúdo veio carregado de choro do goleiro, assim como a entrevista pós-jogo que ele deu à TV.

 

David Luiz, o popular
David Luiz foi, sem dúvida, o atleta que mais se valorizou na Copa em termos de imagem. Os cabelos característicos, a vontade (às vezes inconsequente) dentro de campo, a simpatia ao atender imprensa e fãs… Tudo fez com que ele somasse mais e mais patrocínios.

 

Brahma no interior
A Brahma resolveu levar as partidas da Copa para pequenas cidades do interior brasileiro. A marca de cerveja montou telões em municípios com pouquíssimos habitantes, e a transmissão emocionou moradores e resultou em belos vídeos da marca.

 

A música do Itaú
O Itaú convocou Paulo Miklos e Fernanda Takai para gravar a música “Mostra tua força Brasil”. A canção tocou inesgotavelmente em todas as mídias e virou até videokê. A música, claro, “pegou”. Só no YouTube, a empresa teve 17 milhões de visualizações com o clipe.

 

Coca-Cola em todas as Copas
A Coca-Cola deixou bem claro qual é a marca mais poderosa da Fifa na Copa. Na promoção “Juntos em Todas as Copas”, a companhia sorteou ingressos para o resto da vida de três pessoas. A relação da marca de refrigerantes com o torneio começou em 1970.

 

Nike e Ibra
Como já virou comum, a Nike lançou grande campanha com jogadores patrocinados. Dessa vez, no entanto, a estratégia virou animação que pode ser usada em contextos diferentes. O sueco Ibrahimovic, fora da Copa, virou atração da empresa no YouTube.

 

Coca-Cola, Ambev e os copos
Copos de Brahma, Budweiser e Coca-Cola, personalizados com a partida do dia, são comuns na Europa e nos Estados Unidos, mas só agora viraram mania dos torcedores no Brasil. Durante os jogos, os artigos se esgotavam rapidamente. Havia até quem comprasse só o copo.

 

Os deslizes das marcas

Sumiço dos patrocinadores da seleção
Patrocinadoras da seleção sumiram (das redes sociais e da televisão) depois do massacre sofrido para a Alemanha na semifinal. A maioria preferiu tirar comerciais do ar e ficar vários dias sem se manifestar sobre a maior derrota brasileira na história da Copa.

 

Lentidão em geral
Depois de enormes acontecimentos, como a lesão de Neymar nas quartas de final, marcas tiveram reações lentas e discretas. A Nike, exemplo de empresa que arrisca muito em comerciais e ações em redes sociais, levou mais de três dias para fazer um anúncio.

 

Joga pra mim, Sadia
Pegou mal para alguns jogadores da seleção brasileira terem mandado mensagens de apoio a Neymar que, na verdade, eram uma ação patrocinada pela Sadia. A derrota humilhante para os alemães certamente colaborou no mau humor do público com os envolvidos.

 

Nike e as chuteiras
Cristiano Ronaldo não quis usar o “cano alto”, maior inovação da Nike para esta Copa, e Neymar não gostou da chuteira dourada feita para ele também pela Nike e a trocou no intervalo do jogo. Os dois episódios prejudicaram a imagem dos produtos da marca.

 

Hyundai e as dublagens
O comercial da Hyundai com Casillas, Kaká e Oscar não caiu bem entre brasileiros. A empresa gravou a propaganda na Europa, em inglês, e decidiu dublar dois atletas que falam português. Pior ainda: com vozes que não se parecem em nada com as deles.

 

Neymar, o infiel
Neymar não mostrou nenhuma fidelidade aos patrocinadores dele durante a Copa. Vestiu sunga que ganhou de presente da Blue Man, mas é pago pela Lupo. Andou de bicicleta do Itaú na Granja Comary, mas é garoto-propaganda do Santander.

 

Continental e a lona
A Continental disse ter deixado a marca dela na Copa e convidou torcedores presentes nos estádios a deixarem as deles também. Os fãs assinavam com canetas um pneu enorme. O problema é que, terminada a Copa, as marcas foram embora junto com a lona. 

 

Adidas e Suárez
A campanha da Adidas para a Copa se trata de “all in”, “tudo ou nada”. E justamente quando Luis Suárez partiu para o “tudo ou nada” e mordeu o italiano Chiellini, a marca alemã o escondeu. Ele sumiu de todos os materiais de divulgação e outdoors da empresa.

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