Os dez atletas ícones do marketing esportivo – parte 1

Já parou para pensar no que você fazia há dez anos? A temporada de 2005 foi agitada: a VASP fechou as suas portas em janeiro. Um mês depois, o Youtube exibiu o seu primeiro vídeo. Abril foi marcado pela morte do papa João Paulo II e, consequentemente, a posse de Bento XVI. O Sport Club Recife completou cem anos em maio. O escândalo do Mensalão estourou no mês seguinte.

Londres foi escolhida a sede dos Jogos Olímpicos de 2012 no dia 6 de julho. Um dia depois, a cidade sofreu uma série de atentados que vitimou mais de 50 pessoas. Confundido com um terrorista, o brasileiro Jean Charles de Menezes foi morto por policiais no metrô da cidade duas semanas depois.

O furacão Katrina e o assalto ao Banco Central de Fortaleza foram os assuntos de agosto. Em setembro, Google e Nasa firmaram seu primeiro acordo para fins de pesquisa espacial. No mês de outubro, o Brasil votou “não” no referendo sobre a proibição de vendas de armas de fogo no país. Fechando o ano, Angela Merkel foi a primeira mulher a assumir o cargo de chanceler na Alemanha em novembro, e o São Paulo sagrou-se campeão do mundo pela terceira vez em 18 de dezembro.

O leitor mais antigo, certamente, já percebeu que falta um acontecimento importante nessa retrospectiva.  A Máquina do Esporte nasceu há dez anos. Em 2015, completamos uma década no ar mudando sua maneira de ver o esporte.

E para comemorar vamos fazer juntos uma viagem no tempo nas próximas dez semanas. Dez listas. Dez nomes a cada ranking.  A cada semana, um tema diferente para refletir sobre a evolução do marketing esportivo na última década.

No início da série comemorativa do aniversário de dez anos da Máquina do Esporte, trazemos a lista com os dez maiores atletas da última década. O ranking não traz apenas aqueles que mais faturam, ou que têm melhor performance. Mas os atletas que, de uma forma ou de outra, mudaram a cara do esporte

 

10 – Neymar

O brasileiro Neymar tem apenas 23 anos e um faturamento anual de US$ 31 milhões, número amparado por contratos publicitários firmados com Nike, Panasonic, Claro, Volkswagen,Tenys Pé, Lupo, Guaraná Antarctica, Heliar, Rexona e Listerine.

As redes sociais confirmam que o atacante do Barcelona é idolatrado por fãs de todas as idades: são 51 milhões de likes no Facebook, 20 milhões de seguidores no Instagram e 18 milhões de followers no Twitter.

A imagem de Neymar é tão poderosa que repercute em outros mercados: na música, o paulista já lançou à fama a dupla João Lucas e Marcelo e, recentemente, foi o responsável pela explosão mundial do hit El Perdón, de Nicky Jam feat Enrique Iglesias, ao postar um vídeo cantando a música no Instagram. Por conta disso, o tema ganhará versão em português.

 

9 – Michael Phelps

Não, não nos esquecemos das derrapadas de Michael Phelps, mas isso fica para uma outra lista. O que está em discussão neste ranking é a sua inegável importância para a natação mundial nos últimos dez anos.

Sozinho, Phelps tem quase a mesma quantidade de medalhas de ouro do que o Brasil em toda a sua trajetória olímpica: 23 x 18. Só nos Jogos de Pequim foram oito vezes no lugar mais alto do pódio e sete recordes mundiais quebrados. O norte-americano é o atleta mais medalhado da história das Olimpíadas, com 22 conquistas.

No auge da carreira, o valor da marca de Michael Phelps chegou a ultrapassar os US$ 30 milhões, tornando-o o nadador mais bem pago do mundo. 

 

Quer saber quem são os dois próximos nomes do nosso ranking? Fique de olho na Máquina do Esporte nesta terça-feira! 

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