Otimista, Broto Legal aumenta produção por licenciados

A Broto Legal Alimentos tem mais de 40 anos de existência, mas, em um ano, resolveu aumentar a sua produção em 70%. A subida repentina tem ligação direta com o investimento que a empresa, que produz arroz e feijão, fez no esporte brasileiro. Atualmente, a companhia pode usar as marcas de Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Portuguesa, Atlético Mineiro e Cruzeiro.

Com o contrato recém-fechado, a empresa resolveu aumentar sua produção mirando a possível busca mais acentuada pelos produtos. Mesmo assim, a previsão de aumento nas vendas está longe do número apresentado na produção. Ainda que a Broto Legal não consiga precisar o impacto da marca dos clubes no varejo, a expectativa de é vendas 20% acima do usual. Isso implica em uma produção de 600 mil a 900 mil quilos por mês.

Em entrevista à Máquina do Esporte, o diretor da empresa, Alan Storti, sinalizou a inspiração que levou a Broto Legal a procurar os clubes brasileiros. “No exterior, o uso da marca dos clubes em alimentos é mais comum. Você vai a um supermercado na Espanha e vê produtos dos principais clubes”, afirmou.

Além dos clubes paulistas, Estado natal da empresa alimentícia, as equipes mineiras receberam uma atenção especial da Broto Legal. A intenção é conseguir mercado no Estado, onde a marca ainda não tem muito espaço no mercado.

Segundo Storti, esse cenário se deve ao preço do seu produto, “o mais caro do mercado”. O diretor explica que os graus de arroz e feijão usados pela sua empresa são manualmente selecionados, em um processo que entrega um alimento de maior qualidade, mas que encarece o produto final.

Agora, a empresa conta com dois apelos em Minas Gerais para entrar na lista de consumo da população. Além de ser o alimento do clube de coração das pessoas, o uso dessas marcas foi a razão da Broto Legal entrar na Rede BH de Supermercados, um dos líderes do segmento no Estado mineiro, ou seja, um propulsor em sua distribuição.

Storti também faz questão de ressaltar o apelo com o público infantil que a marca do clube pode proporcionar em uma embalagem de alimento. “Isso incentiva os mais jovens a comer o arroz e feijão, alimento saudável que vem sendo deixado de lado pelas crianças, que preferem os fast-foods”, finalizou.

O que a empresa ainda não sabe é se o seu mercado será ampliado nos próximos anos. A ideia é medir com maior precisão o quanto que um contrato com um clube de futebol pode aumentar as vendas, já que, nesse caso, elas envolvem royalties a ser repassado para as equipes. A resposta deverá ser dada em 2012, quando a Broto Legal completará um ano com os times e poderá contabilizar os ganhos com maior precisão.

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