O Estádio do Pacaembu ficará fechado por pelo menos dois anos para as reformas que serão implementadas pelo ente privado que assumirá a gestão do estádio. Na manhã desta segunda-feira (16), um evento no Salão Nobre do estádio, com a presença do prefeito paulistano, Bruno Covas, marcou a assinatura do contrato de gestão do local por 35 anos.
O consórcio Patrimônio SP revelou que, a partir do segundo semestre de 2020, o estádio ficará fechado para as obras de adequação do local ao projeto de privatização, que prevê a destruição das arquibancadas do tobogã e a construção de um prédio de escritórios e um centro de compras no espaço.
O prazo previsto pelos novos gestores para a conclusão da obra é de dois anos. Assim, a partir de julho de 2022, o novo Pacaembu estaria apto a voltar a receber jogos de futebol.
Foto: Divulgação
“Com a demolição do tobogã e a construção de uma nova edificação, vamos atrair para o complexo inúmeras outras receitas. Aluguel de espaço, estacionamento, venda de alimentos e bebidas. Futebol deixará de ser a principal receita, vai corresponder a 15% da nossa receita”, afirmou Eduardo Barella, CEO do consórcio, em entrevista à “Folha de S.Paulo”.
LEIA MAIS: Novo Pacaembu trocará tobogã por escritórios
LEIA MAIS: Análise: Projeto do Pacaembu foge de modelo global
A previsão da Patrimônio SP é de que, com 15 jogos de futebol por ano, o Pacaembu consiga ser superavitário. Mesmo assim, há uma negociação em curso com o Santos para que o clube mande pelo menos 50% dos jogos no estádio. O time do litoral paulista chegou a participar da licitação junto com investidores, mas ficou em segundo lugar na concorrência.