O Palmeiras celebrou no último domingo não apenas a vitória sobre o Botafogo-SP e a classificação para a semifinal do Campeonato Paulista. O clube também conseguiu o melhor público do campeonato: 35.437 pessoas.
O feito palmeirense se deve, em parte, a uma mudança na precificação dos ingressos. Há duas rodadas que o clube reduziu o valor cobrado pelo Setor Central Leste, que vivia às moscas. A mudança foi feita usando como base um estudo que compara público e renda do clube desde 2008.
“Estamos tentando ser os mais científicos possíveis. O histórico de jogos no Allianz Parque ainda é recente, então decidimos olhar todo o desempenho do Palmeiras como mandante desde 2008”, afirmou Luciano Kleiman, diretor-adjunto de marketing do clube.
Como resultado, desde o jogo contra o Mogi Mirim, o último da fase de classificação, o setor leste teve redução do ingresso: de R$ 200, passou a custar R$ 160.
Assim, segundo Kleiman, a taxa de ocupação do espaço subiu de 29% para 96% no primeiro jogo e, domingo, esteve praticamente com 100% de ocupação na vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo.
“Analisamos o comportamento do torcedor em quase dez anos para reduzir ao máximo as variações de questões econômicas e desempenho do time em campo. Nosso desafio é maximizar a receita de ingresso”, disse Kleiman.
Com renda de R$ 2,5 milhões, o palmeirense pagou em média R$ 70,5 pelo ingresso, um dos valores mais baixos do clube no ano.
Há cerca de um mês, na partida contra o XV de Piracicaba, o tíquete médio estava em R$ 72,43. Com isso, o público e a arrecadação foram menores: 26.199 pessoas e uma renda de R$ 1,9 mi.
A taxa de ocupação do estádio também foi maior. O Allianz Parque esteve praticamente com 100% de ocupação no domingo. Segundo Kleiman, por conta de uma série de obras de segurança e visibilidade que ainda estão pendentes, são 36 mil ingressos disponíveis à venda por jogo.
Confira abaixo o público e renda do Palmeiras nos jogos deste ano como mandante do Paulistão, bem como o número de ingressos e o valor para a Cadeira Central Leste.
