Palmeiras, Flamengo e até rúgbi dão respiro ao Pacaembu

Quando o Corinthians desistiu de negociar com a Prefeitura de São Paulo e anunciou a construção de seu próprio estádio em Itaquera, o destino do Pacaembu foi posto em dúvida. A sustentabilidade do local está longe de ser resolvida, mas, ainda assim, o espaço tem se tornado uma alternativa para o esporte na capital paulista.

Agora, além do futebol, quem poderá se exibir no estádio é o rúgbi. A seleção brasileira masculina irá realizar três amistosos no país nos próximos meses. E, segundo a Máquina do Esporte apurou, a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) tem negociado para fazer do estádio a casa do time nas partidas; a primeira será contra a Alemanha, em dezembro.

Antes disso, o Pacaembu receberá um velho conhecido. Graças a um show da Katy Perry no Allianz Parque, o Palmeiras terá que atuar no estádio, pelo Campeonato Brasileiro, contra o Internacional. Durante a reforma do Palestra Itália, o time paulista adotou a arena municipal.

Mas a notícia mais inesperada envolvendo o Pacaembu nos últimos dias veio do Rio de Janeiro. O candidato à presidência do Flamengo, Wallim Vasconcellos, anunciou que, caso seja eleito, a arena paulistana servirá de casa ao clube carioca. Essa seria uma solução barata para a equipe que ficará sem o Maracanã e sem o Engenhão durante os Jogos Olímpicos de 2016.

As especulações ocorrem justamente em um período decisivo para o Pacaembu. A Prefeitura de São Paulo vive o processo de licitação para modernizar as estruturas do estádio. Dos seis grupos interessados no projeto, apenas três fizeram proposta, explicitando o modelo comercial delicado que envolve a arena.

Caso saia do papel, a concessão traria um investimento de até R$ 300 milhões. Entre as obras, haveria cadeiras e uma cobertura. Atualmente, o estádio gera um prejuízo de R$ 9 milhões ao ano à Prefeitura de São Paulo. 

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