Palmeiras negocia renovação com Fiat

Fiat voltou ao clube em junho de 2010, junto com atacante Kléber

Fiat voltou ao clube em junho de 2010, junto com atacante Kléber

Depois de escolher qual será a parceira na composição de rede de franquias, a gestão de Arnaldo Tirone no Palmeiras terá novo assunto de grandes dimensões para definir até o fim deste ano. O contrato de patrocínio da Fiat, atual dona da cota máster, expira em dezembro, e as negociações já começaram para as próximas temporadas.

O acordo anterior, datado de junho de 2010, foi firmado em R$ 26 milhões por 18 meses. A expectativa de dirigentes palmeirenses é ampliar esse valor, mas ainda não foi estipulada uma meta a ser batida, pois há diferentes formatos oferecidos à montadora italiana. A duração do próximo contrato, por exemplo, é uma das variáveis.

Como o Palmeiras irá completar 100 anos de existência em 2014, ainda não se sabe se a virtual renovação com a Fiat irá abranger esse ano comemorativo. O centenário alviverde amplia as opções de ativação do aporte, bem como costuma alavancar a visibilidade das marcas patrocinadoras, algo que encareceria o futuro negócio.

A atual patrocinadora ainda terá de confrontar ofertas de outras empresas. Até o momento, segundo apurou a Máquina do Esporte, surgiram propostas consideráveis de duas companhias, que serão mantidas em sigilo por Tirone por enquanto para não atrapalhar a negociação com a Fiat. A prioridade, a princípio, é pela extensão.

Caso o Palmeiras decida trocar a Fiat por uma dessas empresas, pelo menos, as condições da troca serão diferentes das que contornaram a última mudança de cotista máster. A Samsung era a proprietária da cota até o início de 2010, com aporte de R$ 15 milhões anuais e exclusividade na camisa, quando o contrato foi rescindido pelo time.

A gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo, à época, estava descontente com a impossibilidade de inserir novas marcas no uniforme. Esteve muito próxima de acertar com Cosan ou Unimed a venda dos calções, mas o “privilégio” da fabricante de eletrônicos barrou ambos os negócios. O clube, então, se decidiu pela volta da Fiat.

O interrompimento do contrato com a Samsung, no entanto, reduziria os lucros com o novo acordo da Fiat, e o Palmeiras decidiu naquela época não pagar a multa rescisória e ir para confronto judicial. A mudança radical de patrocinadores causou insatisfação na companhia coreana, que não voltou a investir no futebol brasileiro.

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