A alguns dias de definir qual será a operadora da Arena Palestra, Palmeiras e WTorre tentarão comercializar ainda neste ano o primeiro lote de propriedades do estádio, entre camarotes, cadeiras cativas e outros espaços. Nenhum dos dois assegura que a venda será sacramentada nesta temporada, mas esse seria o cenário ideal.
Até o momento, algumas empresas, sobretudo oriundas da Inglaterra, ofereceram-se ao clube paulista para auxiliar na comercialização desses ativos e realizar estudos para definir os preços. Mas é improvável que alguma delas seja contratada, pois, assim, Palmeiras e WTorre teriam de dividir as receitas com mais uma empresa.
De qualquer modo, tanto a contratação de alguma prestadora de serviços terceirizada quanto a venda de propriedades só serão feitas depois que for definida a operadora da Arena Palestra, algo previsto para acontecer até o fim deste mês de setembro.
A construtora possui três propostas de empresas interessadas em operar o futuro estádio palmeirense, sendo uma delas a AEG. Como as três ofertas são bastante similares, segundo informou a WTorre à Máquina do Esporte, a decisão levará em conta perfil e passado da companhia, bem como conhecimento de mercado brasileiro.
A comercialização de camarotes e cadeiras cativas, por fim, também depende da chegada dessa operadora para que as negociações sejam mais lucrativas. Bem como os naming rights da arena, outras propriedades também se beneficiarão da contratação dessa parceira, que terá a função de definir o calendário de eventos do estabelecimento.
A sensação obtida em tratativas até o momento é que o mercado ainda não está plenamente confiante no desfecho positivo das obras, e isso tem afastado ofertas mais pujantes. A Traffic, parceira de Palmeiras e WTorre na venda desses espaços do estádio, tem visitado o mercado com maior frequência, e a tendência é aumentar o ritmo.
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