Após o anúncio de um rombo de R$ 2,5 bilhões, o Banco PanAmericano ainda não teve tempo para determinar como ficará o contrato com o Corinthians, que terminará em fevereiro de 2011. Após o anúncio do Banco Central, a instituição do grupo Sílvio Santos se desdobra para pagar o empréstimo pedido, que tem como garantia outras 44 empresas do grupo.
O caso explodiu apenas nessa semana, portanto o banco declarou que as questões de marketing, que englobam o Corinthians, ainda não estão em primeiro plano. O esporte está envolvido com a empresa em outras modalidades, como a Stock Car e GT3. O atacante Ronaldo já foi garoto-propaganda do Grupo Silvio Santos.
O acordo com o Corinthians, de R$ 7 milhões, dificilmente deve ser mantido, já que o marketing é o departamento que costuma receber os primeiros cortes em uma situação complicada de uma empresa. A segurada AIG é um exemplo dessa situação.
Em 2008, durante a crise financeira mundial, a seguradora americana foi salva pelo Banco Central Americano, em uma injeção monetária que a tirou da falência. A marca estava estampada em uma série de competições, franquias e eventos esportivos, que tiveram seus contratos cancelados. Entre as vítimas, o New York Knicks e o New York Yankees.
A exceção ficou com o Manchester United, que teve o seu contrato mantido até o fim graças ao alto retorno que ele proporcionava. No entanto, a sua renovação não foi concretizada; a marca foi substituída pela AON.
O banco PanAmericano chegou ao Corinthians com um patrocínio pontual nas finais do Campeonato Paulista de 2009. Satisfeito com o retorno da exposição, se fixou na barra da camisa até o fim daquele ano e renovou para permanecer em 2010.
De qualquer maneira, o Corinthians conta com o aporte do grupo Hypermarcas até dezembro de 2011, o que lhe garante o patrocínio máster e a parte majoritária do seu rendimento com exposição de marcas no uniforme.