“Papatítulos”, Lyon quer franquia no futebol feminino dos EUA

Um clube com 17 títulos nacionais e ainda seis troféus da Champions League. É com esse currículo recheado que o Lyon, equipe mais bem-sucedida da história do futebol feminino, confirmou, na última sexta-feira (11), que está em negociações para adquirir uma franquia na Liga Nacional de Futebol Feminino dos Estados Unidos (NWSL).

A confirmação foi dada pelo atual proprietário do clube francês, Jean-Michel Aulas, em uma entrevista concedida ao site da Ligue 1, o Campeonato Francês masculino de futebol. O executivo deixou claro que um acordo pode ser feito antes da temporada 2020 da NWSL e que a ideia faz parte do projeto de internacionalização do Lyon.

Foto: Reprodução / Twitter (@OLfeminin)

“Nossa expansão internacional também envolve um projeto nos Estados Unidos com a decisão de assumir uma franquia de futebol feminino. O projeto está progredindo bem, e pretendemos estar operacionais antes do início da próxima temporada, entre março e abril de 2020”, revelou Jean-Michel Aulas.

Na entrevista, no entanto, não fica claro se o clube francês será dono de uma nova franquia na NWSL ou se está negociando para comprar uma franquia já existente. Como repercussão das palavras de Aulas, o L’Équipe, jornal de esportes mais tradicional da França, afirmou que o Lyon estaria negociando com duas franquias que já atuam no torneio.

A história de um grande clube europeu estar interessado em entrar no futebol feminino dos EUA não é novidade. Em outubro do ano passado, a Máquina do Esporte revelou que o Barcelona queria se tornar a primeira equipe europeia de futebol a jogar a NWSL. Durante oito meses, as negociações continuaram, mas, em maio deste ano, esbarraram na Nike. A explicação está aqui.

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