A Major League Soccer (MLS) quer aumentar as receitas das franquias que disputam o torneio. Para isso, usará a mesma estratégia adotada pela Premier League, a competição de futebol mais rica do mundo, desde a temporada 2017/2018: vai liberar os times para fecharem patrocínios de manga no ano que vem. As informações são do site esportivo The Athletic.
Segundo a publicação, os possíveis novos acordos poderiam valer entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão por ano, o que já ajudaria nas receitas das franquias, mas ficaria bem abaixo, em um primeiro momento, dos valores praticados na Europa. Para se ter uma ideia, o Chelsea, por exemplo, fechou com a montadora sul-coreana Hyundai para a atual temporada por £ 12,5 milhões (cerca de US$ 16,2 milhões).
Vale lembrar que a MLS tem um acordo de fornecimento de uniformes exclusivo com a Adidas até 2023, o que significa que os times não têm como tentar fechar patrocínio técnico com outras marcas por valores mais altos até lá. Assim, ter uma possibilidade de receita entrando via manga do uniforme deve ajudar os times a partir do ano que vem, ainda mais com o fato dos salários dos jogadores estarem crescendo ano após ano na liga.
Ainda de acordo com o The Athletic, um dos times que deve se beneficiar rapidamente com a possível liberação é o DC United. A franquia espera crescer comercialmente desde que inaugurou seu novo estádio, o Audi Field, e anunciou a contratação do atacante inglês Wayne Rooney, entre junho e julho.
Ao menos oito empresas de grande porte estariam interessadas em ocupar o espaço de patrocinador máster no uniforme da equipe a partir da próxima temporada. São elas: Amazon, Deloitte, Edward Jones, ESPN+, Guidehouse, Qatar Airways, United Airlines e WGL. Um empecilho pode ser a dona do espaço atualmente, a Leidos, que já manifestou interesse em renovar a parceria que já dura cinco anos.
Segundo o The Athletic, o DC United recebe US$ 3 milhões por ano da Leidos, empresa americana de defesa, aviação, tecnologia da informação e pesquisa biomédica, e estaria querendo fechar um novo acordo para receber, no mínimo, US$ 5 milhões anuais.