A rede de lojas de departamento Walmart decidiu entrar de vez na briga pela liderança do mercado nos Estados Unidos contra a Amazon. Para isso, anunciou que assinou um acordo com a Fanatics, gigante varejista on-line do setor de vestuário esportivo, e passará a comercializar produtos e equipamentos das grandes ligas esportivas americanas.
De acordo com a imprensa dos Estados Unidos, a área destinada à “Fan Shop” da Fanatics no Walmart.com será preenchida com milhares de produtos. Estarão incluídas aí a National Football League (NFL), a National Basketball Association (NBA), a Major League Baseball (MLB), a Major League Soccer (MLS) e ainda a Nascar.
As mercadorias de algumas das principais marcas esportivas também estarão disponíveis, entre elas Nike, Majestic e New Era. Como a Adidas não entrou no acordo, das grandes ligas americanas, a única que ficará de fora é a National Hockey League (NHL), que é patrocinada pela marca alemã.
“Este anúncio de nossa parceria com a Fanatics é parte de um compromisso contínuo de criar experiências exclusivas e especializadas no Walmart.com, o que torna mais fácil encontrar os itens que nossos clientes, neste caso os fãs de esportes, estão procurando”, declarou Eric O’Toole, gerente geral de merchandising de varejo para os negócios de comércio eletrônico do Walmart nos EUA, em comunicado oficial.
Entre os produtos que serão comercializados estão camisetas, bonés e todo tipo de itens colecionáveis. Segundo a imprensa americana, o modelo de e-commerce da Fanatics também permitirá que o Walmart consiga responder rapidamente à demanda do consumidor com base nos resultados dos grandes eventos esportivos. O primeiro grande teste será já neste domingo (3), com a disputa do Super Bowl entre New England Patriots e Los Angeles Rams.
O acordo está sendo visto como um sinal do desejo do Walmart de rivalizar com a Amazon, que ainda não tem uma parceria com um grande licenciado de roupas esportivas profissionais. Vale lembrar, no entanto, que a parceria entre Walmart e Fanatics não é exclusiva, e a empresa varejista está livre para fazer acordos com outras megastores de compras on-line, inclusive com a própria Amazon.