Para ter Naomi Osaka, Nike muda regra de aporte em uniforme

Na semana passada, a japonesa Naomi Osaka, atual número 1 do mundo no tênis feminino, anunciou que estava deixando a Adidas para fechar com a arquirrival Nike. O anúncio foi recebido com surpresa por muitas pessoas envolvidas com marketing esportivo, em especial por conta da história da jogadora com a marca alemã. Nesta terça-feira (9), outra notícia também chamou atenção do mercado.

Foto: Reprodução / Twitter (@Naomi_Osaka_)

De acordo com a imprensa americana, a Nike abrirá uma exceção para Naomi Osaka e deixará que a tenista utilize as marcas de outros de seus patrocinadores em seu uniforme de jogo. Segundo o New York Times, a fabricante americana não costuma deixar seus atletas usarem a estratégia. Ainda vestindo Adidas, a japonesa tinha os logotipos de dois de seus patrocinadores (Nissin Foods e All Nippon Airways) na blusa durante toda a partida.

Para a publicação, a decisão da Nike pode ser explicada pelo fato de Osaka ser uma cidadã dos Estados Unidos. A jogadora é nascida no Japão, mas possui nacionalidade americana e, por isso, é vista pela marca como um enorme ativo de marketing no mercado americano e, principalmente, no mercado asiático.

Dessa forma, a Nike concordou em seguir as regras contratuais impostas pela tenista e acabou passando por cima da própria metodologia. Até hoje a regra havia sido quebrada apenas uma vez, com a chinesa Na Li, que chegou a ser número 2 do mundo em 2014, ano em que também acabou se aposentando.

Com o contrato com a Nike e a série de outros patrocínios que conseguiu após aparecer para o mundo com o título do US Open no ano passado, Naomi Osaka está atrás apenas das também tenistas Serena Williams e Maria Sharapova na lista de atletas mais bem pagas do mundo. O objetivo da IMG, empresa que gere a carreira da japonesa, é fazer com que ela alcance o topo desse ranking financeiro até os Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão disputados no ano que vem.

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