A Top Brands se associou à Brunoro Sport Business (BSB) para trabalhar imagens de agentes do mercado no esporte. Nesse segmento, no entanto, a empresa estranha a prioridade constante dada à visibilidade nas negociações que envolvem um aporte às modalidades esportivas.
Segundo um dos sócios da Top Brands, Eduardo Muniz, as empresas e as confederações ainda têm se focado em espaço vendido em uniforme e placas. “O grande pecado na negociação de patrocínio esportivo é que o negócio ainda se dá em torno da visibilidade. Tem que se entender que cada modalidade e cada clube e cada atleta é diferente. Hoje, esse debate não existe”, afirmou.
O executivo frisa que algumas questões têm que ser levantadas para que um investimento aconteça no esporte. A empresa teria que se questionar qual é a sua imagem e ao que ela deve estar associada. Por outro lado, o patrocinado teria que se posicionar para oferecer algo ao interessado.
A questão levantada por Muniz está na eficiência da visibilidade de uma marca, caso sua estratégia se limite a essa questão. “Talvez a mídia, em longo prazo, não sirva para o propósito de uma empresa”, questionou.
Para a Top Brands, o primeiro desafio estará na Confederação Brasileira de Basquete, cliente da BSB. “Vamos fazer um diagnóstico do que essa marca significa para a sociedade. Qual é imagem dela? Qual é a percepção de marca da entidade? Temos que encontrar solução para a confederação e as suas seleções”, finalizou Muniz.