Quem for à loja oficial do Paraná hoje terá alguma chance de conseguir o seu uniforme oficial de jogo. Para a diretoria do clube, a diminuição da procura pela vestimenta é bem-vinda. Não porque não há o interesse em vendas altas, mas porque assim o consumidor poderá voltar a ter o acesso direto à compra do licenciado.
O problema do Paraná aconteceu logo após o lançamento dos novos uniformes oficiais de jogo, apresentados oficialmente em junho deste ano. A procura pelos modelos nas lojas oficiais foi consideravelmente mais alta do que o esperado, o que trouxe algumas complicações ao clube.
Sem estoque e sem o volume de produção necessário, as lojas oficiais do Paraná chegaram a ter 500 nomes na lista de espera por uma camisa do time, seja a número 1 ou a reserva, inteira branca.
Paraná e Kanxa, fornecedora oficial de material esportivo do clube, tiveram que se apressar para não causar frustrações aos torcedores. A demanda na fábrica foi aumentada, assim como a velocidade de fabricação. Somente agora o volume de espera tem diminuído, com a lista de pretendentes saindo da marca dos cem nomes.
Apesar do problema criado após o lançamento dos uniformes, a diretoria de marketing do Paraná faz questão de ressaltar que não houve um desentendimento com a Kanxa. “Foi uma demanda que pegou todos de surpresa. Sentamos e resolvemos a questão juntos”, afirmou o vice-presidente de marketing do clube, Wladimir Carvalho.
A diretoria, inclusive, faz elogios à estética dos novos modelos fabricados, dando parte do crédito das vendas bem sucedidas a esse fator. Admite-se, no entanto, que o fator primordial é a boa campanha do clube em campo. Após um fraco Estadual, o Paraná já está no G4 da Série B do Campeonato Brasileiro por 13 rodadas seguidas.