Parceiros de confederação festejam volta do Brasil à elite do tênis

Não foi só Thomaz Bellucci quem comemorou de forma acalorada a vitória sobre o espanhol Roberto Bautista Agut e a volta do Brasil ao Grupo Mundial da Copa Davis. Fora da quadra, patrocinadores da Confederação Brasileira de Tênis esperam ganhos com o bom desempenho do país.

Thomaz Bellucci vibra com vitória sobre espanhol

“A empresa associa sua imagem aos atributos da modalidade: agilidade, resistência e rapidez. O patrocínio também permite a exposição da marca em eventos de um esporte que cresce a cada dia no Brasil”, festeja Wagner Pinheiro de Oliveira, presidente dos Correios, principal patrocinador da confederação.

“Mas além do fortalecimento da imagem institucional, os Correios cumprem papel social, como empresa pública. O patrocínio possibilita a manutenção de escolinhas que realizam inserção social de crianças e adolescentes por meio da prática esportiva”, completou.

Em 2014, os Correios injetaram R$ 8 milhões na CBT. A parceria teve início em 2008.

Já a Asics, fornecedora de uniforme, também ganhou visibilidade.  Além do acordo com a confederação, a marca também patrocina Bruno Soares, bicampeão de duplas mistas do Aberto dos EUA, e Teliana Pereira, número 1 do ranking nacional feminino.

“O surgimento de jovens talentosos mostra que o Brasil pode se tornar referência nesta modalidade”, comemora Giovani Decker, presidente da Asics do Brasil.

O contrato com a Asics, que não envolve valores financeiros, apenas fornecimento de material, teve início em 2012 e vai até 2016, ano da Olimpíada do Rio de Janeiro. Além de Correios e a multinacional japonesa, a CBT também conta com parceria com a Tretorn, como fornecedora de bolas. 

O Brasil reestreia na elite da Copa Davis entre 6 e 8 de março de 2015. O adversário será conhecido na próxima quinta-feira, a partir das 12h, com o sorteio das chaves em Dubai, nos Emirados Árabes. E os brasileiros têm boas chances de jogar em casa. Caso enfrentem Estados Unidos, República Tcheca, Itália ou Suíça os confrontos serão no Brasil. Contra França, Argentina ou Canadá, o duelo será na casa do rival. Se pegar a Sérvia, o mando de quadra será definido por sorteio, já que os dois países nunca se enfrentaram na competição. 

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