Patrocinadores endossam preocupação sobre crise na Fifa

Adidas e Coca-Cola foram as primeiras patrocinadoras da Fifa a demonstrar publicamente que estavam preocupadas com a crise administrativa da entidade. No entanto, eles não são os únicos preocupados com a celeuma. Outras marcas associadas à instituição também se manifestaram e corroboraram o tom de temor sobre as consequências.

À agência “Reuters”, diferentes marcas que apoiam a Fifa emitiram pareceres oficiais sobre a crise na Fifa. “Como todos os fãs de futebo no mundo, a Emirates está despontada com as notícias que têm repercutido sobre a administração do esporte”, declarou Boutros Boutros, vice-presidente de comunicações corporativas e porta-voz da companhia aérea.

“A situação atual, claramente, não é boa para o jogo. Nós pedimos à Fifa que eles tomem todas as medidas necessárias para solucionar as dúvidas que foram levantadas”, completou a Visa.

Da lista de parceiros Fifa, portanto, apenas Hyundai e Sony não se pronunciaram até o momento. Entre os patrocinadores, AB-Inbev, Castrol e Continental também emitiram comunicados sobre os esc”ndalos.

“Dividimos nossas preocupações com a Fifa, e acreditamos que eles resolverão a situação”, disse a fabricante de bebidas. “Somos fãs do futebol limpo, e estamos acompanhando os acontecimentos com muita atenção. Esperamos que a Fifa resolva esses problemas da maneira correta”, completou a Castrol, que comercializa lubrificantes. “Apoiamos o futebol em diferentes níveis há 15 anos. Vamos continuar apoiando, mas não podemos apoiar nada que prejudique o desenvolvimento do futebol profissional”, encerrou a marca de pneus.

Os esc”ndalos sobre a Fifa aconteceram na esteira da escolha dos países que receberão a Copa do Mundo em 2018 e 2022 e da reeleição de Joseph Blatter. Ele foi confirmado nesta quarta-feira como ocupante do cargo até 2015.

Sair da versão mobile