A Copa do Mundo da África do Sul não foi o momento mais feliz dos patrocinadores oficiais da seleção brasileira. Com treinos fechados e pouco conteúdo para exposição, o evento serviu para ligar as marcas ao time somento por meio de anúncios e ações de marketing. A eliminação nas quartas de final não ajudou, mas as empresas aproveitaram o momento de maior melancolia acenando com o próximo Mundial, sediado no Brasil.
Para a Nike, “é hora de transformar lágrimas em suor. O treinamento para 2014 começa agora”, anunciou em jornais impressos. A Volkswagen usou o meio para afirmar que “faltam 49 meses para o hexa”, em referência ao tempo de início da Copa no Brasil. O Itaú foi além: “Vamos continuar sonhando juntos o sonho de cada brasileiro. Hoje, em 2014 e sempre”. A redenção futura também foi tema da Vivo: “quem levanta a cabeça enxerga mais longe, enxerga 2014”.
A Visa, patrocinadora da Fifa, aproveitou a oportunidade e, em um anúncio televisivo, afirmou que, em 2014, “não vai ter pra ninguém”. A Brahma foi outra marca que usou a televisão. Parceira da seleção, a marca convocou os seus “guerreiros” para passar mensagem de apoio ao time.
A Rede Globo, que não patrocina a seleção, mas detém os direitos de transmissão do Mundial, não citou a próxima Copa. Não deixou, no entanto, de passar a suas mensagens em jornais impressos: “Em qualquer Copa, em qualquer país, com qualquer técnico, com qualquer time, o campeão não muda: a torcida do Brasil”.
A ausência ficou por conta do supermercado Extra, pelo menos na “Folha de S.Paulo”. Após a vitória contra o Chile, o jornal errou e colocou aquele que seria o anúncio de apoio pós-eliminação. Depois do mal estar, a marca do grupo Pão de Açúcar não se manifestou no periódico paulistano.