Em 2012, a Penalty anunciou um contrato milionário para o São Paulo. Publicamente, foram R$ 30 milhões investidos por ano, entre patrocínio, material esportivo e ações de marketing, em um contrato válido até o fim de 2015. Hoje, no entanto, a empresa tem alterado sua política de aporte e revisto contratos.
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Ainda que esteja dissonante dos planos da Penalty, o contrato com o São Paulo deverá ser mantido até o fim. Os próximos acordos, por outro lado, deverão ser bem diferentes. “Queremos clubes que aceitem um risco maior nos royalties”, cravou o CEO da empresa, Paulo Ricardo de Oliveira.
Isso significa que o valor bruto de patrocínio deverá ser ficar menor em clubes, que em troca terão uma participação maior na venda do produto. Basicamente, a empresa fica resguardada em caso de mau resultado nas prateleiras varejistas.
Alguns clubes já sentiram diretamente a nova diretriz da Penalty. Nos últimos meses, Vitória e Náutico tiveram seus contratos reincididos. No Vasco, o acordo tem sido renegociado com a empresa. São Paulo, Ceará, Santa Cruz e Figueirense permanecem com a marca.
Na nova política, enquadra-se o Bahia. A empresa não confirma o acordo com o clube, mas admite negociações em andamento. O novo contrato já estaria alinhado à ideia de um investimento menor em patrocínio, mas com um royalty mais generoso à equipe.