Petraglia critica lentidão de conselho do Atlético-PR

Ata de reunião precisa ser registrada para que cartola negocie arena

Ata de reunião precisa ser registrada para que cartola negocie arena

A inserção da Arena da Baixada na Copa do Mundo de 2014 está acirrando a crise política na qual está inserido o Atlético-PR. Depois de enfraquecer a gestão de Marcos Malucelli, ao vencê-lo em eleição interna e assumir a reforma do estádio atleticano, Mario Celso Petraglia está insatisfeito com o conselho deliberativo.

Há, de acordo com o ex-presidente rubro-negro, letargia do órgão do clube para publicar em cartório público a ata da reunião realizada em 25 de julho, quando foi incumbido de comandar o grupo que irá gerenciar as obras no estádio. A oficialização desse documento é tida como fundamental para prosseguir com o projeto.

“Estamos inconformados, porque já se passaram duas semanas, e eles ainda não fizeram nada”, acusa o ex-presidente. Sem o registro dessa ata no órgão público, afirma o ex-mandatário, os nove conselheiros responsabilizados por gerenciar os preparos no estádio não têm autoridade para negociar com bancos ou construtoras.

Procurados pela Máquina do Esporte para comentar as acusações feitas por Petraglia, Gláucio Geara, presidente do conselho deliberativo atleticano, e Marcos Malucelli, atual presidente do Atlético-PR, não atenderam às ligações até o fechamento desta matéria.

Por meio do Twitter, Marcel da Costa, secretário do conselho deliberativo do clube, respondeu diretamente ao cartola que está concluindo a ata da reunião. “Entregarei ao Geara ainda nesta semana, para que possa ser registrada até sexta”, escreveu.

A respeito propriamente da reforma na Arena da Baixada, o ex-presidente garante que, embora não haja muito tempo, conseguirá aprontar o local para receber a Copa das Confederações em 2013. Para tanto, irá dividir a obra em três ou quatro partes, de modo que construtoras diferentes sejam contratadas para cada uma delas.

A divisão de atividades entre mais de uma empreiteira e a revisão do orçamento da obra, a ser reduzido de R$ 220 milhões para R$ 180 milhões, são dois trunfos de Petraglia para reformar a arena em tempo. “Estamos solucionando em algumas semanas problemas que eles não resolveram em 26 meses”, encerra Petraglia.

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