Análise: P&G exemplifica tentáculos que envolvem marketing esportivo

Nada como a presença de uma das maiores companhias do mundo em um grande evento esportivo para mostrar ao mercado brasileiro o quanto que um patrocínio pode ir além da exposição da marca. A P&G esmiuçou seu próprio plano para os Jogos Olímpicos e explicitou como usará as disputas para potencializar suas vendas.

A empresa americana mostrou que, no tradicional mix de marketing, a promoção é apenas uma parte do plano olímpico. Por sinal, os quatro ‘Ps’ serão explorados pela companhia, indo muito além do que é comum em patrocínios esportivos no Brasil.

A P&G Brasil usará o evento para fazer ações de relacionamento direta com varejistas, dedicando um espaço exclusivamente para seus parceiros de distribuição. Da melhoria do merchandising ao contato que pode evitar uma ruptura, a empresa cuida de um dos seus principais pilares com os Jogos.

Nas prateleiras, haverá novos produtos com referência direta ao evento do Rio de Janeiro. E, com o esquema “pague dois, leve três”, também alinhado aos Jogos, até a precificação será alcançada no planejamento com o esporte.

Evidentemente, das ações de ponto de venda às ativações com os atletas, a promoção estará constantemente presente. No caso da P&G, isso ficará mais claro ainda com a grande campanha “Obrigado, Mãe”.

Para quem trabalha com marketing esportivo é fundamental entender que o esporte pode oferecer uma série de oportunidades para que o patrocinador aumente sua venda diretamente. Exposição e posicionamento da marca, claro, fazem parte do negócio. Mas está aí um exemplo que se pode ir muito além.   

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