A piscina do Parque Aquático Maria Lenk voltou a apresentar a cor esverdeada, provocando uma iniciativa radical dos responsáveis pela instalação esportiva: a substituição de toda a água durante este sábado (dia 13).
“Vamos drenar a água da piscina de competição e substituí-la pela da piscina de aquecimento. Isso será feito durante a noite. Vamos preparar a piscina de competição para o nado sincronizado, que está previsto para começar às 11h”, afirmou Gustavo Nascimento, diretor de instalações.
Com isso, serão trocados 3.725.000 litros de água durante a noite. Segundo os organizadores, esse processo deve ser finalizado em 12 horas.
Segundo o dirigente, uma falha na composição química da água gerou o problema. No dia 5, data da cerimônia de abertura, foram despejados 80 litros de peróxido de hidrogênio na água. A substância elimina matéria orgânica, deixando a piscina livre de fungos e bactérias.
No entanto, o produto químico neutraliza a capacidade do cloro de matar esses germes. E, com o uso contínuo da piscina pelos jogadores do polo aquático e de 120 atletas no tanque de mergulho dos saltos ornamentais, houve acúmulo de matéria orgânica.
O problema já levou os atletas da seleção de polo aquático a comparar a cor da água com a da bandeira do Brasil. Outros jogadores reclamaram que a água provocava coceira nos olhos.
“Decidimos fazer a competição seguir em frente porque era seguro para a saúde dos atletas. Sentimos muito se alguns atletas tiveram desconforto por causa dos produtos químicos. De qualquer forma, isso não provocou risco para a saúde dos jogadores”, afirmou Nascimento.