Aos telespectadores da partida entre Winner/Limeira e São José/Vinac/Unimed, realizada no último domingo (17), faltava na imagem exibida pela Sportv elemento familiar: o relógio que exibe o tempo restante de jogo. O placar eletrônico do ginásio da cidade de Limeira sofreu problemas técnicos antes do confronto e não funcionou.
Pelo deslize, a equipe do interior de São Paulo recebeu punição de caráter “pedagógico”, segundo Sérgio Domenici, gerente-executivo da Liga Nacional de Basquete (LNB). “A primeira multa é sempre pedagógica, porque não é nossa intenção punir ninguém”, explica. “Apenas na reîncidência que há punições mais pesadas”.
À liga, o ocorrido acendeu luz de alerta em relação a eventuais problemas similares. Sem o placar eletrônico, não apenas a parte técnica foi prejudicada – uma vez que funcionários da organização tinham de gritar o tempo de posse de bola que faltava a determinada equipe a todo momento -, como a própria transmissão da Sportv.
“Seria muito importante que cada clube tivesse um placar eletrônico portátil, que pudesse colocar no ginásio em caso de curto-circuito, como aconteceu no último fim de semana”, pondera Domenici, que já conversou a respeito com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB). “Isso já aconteceu até em Olimpíadas, não é “privilégio” nosso”.