Plataforma digital torna-se o futuro das transmissões

Na última mensuração de audiência da transmissão dos Jogos Olímpicos nos EUA, em 2012, a rede NBC usou a soma de todas as suas plataformas para entregar o real alcance dos Jogos no país: TV, internet e serviços móveis.

A preocupação da emissora se justifica. No mercado americano, a transmissão multiplataforma é uma realidade. O Grupo Disney celebrou, no último ano, ter alcançado a marca de 55 milhões de lares com uso do serviço “WatchESPN”, que permite aos assinantes do canal acessar o conteúdo em tablets ou telefones celulares.

“Para o fã de esporte, parece que quanto mais dispositivos eles tiverem à disposição, mais vão querer consumir a ESPN”, afirmava o comunicado da Disney sobre os resultados da empresa em 2013.

O serviço WatchESPN tem crescido tanto que, atualmente, conta com transmissão de eventos que não passam em outros canais da emissora.

Ao ampliar para outras plataformas além da televisão o seu alcance, a ESPN tenta manter o status de fonte imprescindível para o consumo do esporte nos Estados Unidos. Em novembro do ano passado, foram 68 milhões de pessoas impactadas só pelos serviços da emissora em tablets e celulares.

O feito foi comemorado pela empresa, que também dedica um site exclusivo para falar sobre as mulheres, o ESPN W, outro nicho explorado de forma mais intensa nos EUA.

* O repórter viajou a convite da ESPN

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