Por ‘ciúme’ de rival, Manchester City renegocia patrocínio

Depois de ver seu maior rival, o Manchester United, conseguir contratos de patrocínio milionários, o Manchester City está discutindo novos valores com seu principal apoiador, a companhia aérea Etihad.

O xeque Sulaiman Al-Fahim, dono do clube, quer um acréscimo de verba no compromisso atual, de quase € 510 milhões por dez anos de duração. O contrato, em seu terceiro ano, inclui os naming rights do estádio e o patrocínio da camisa.

Jogadores do Manchester City comemoram um gol

Tudo para não ficar tão distante economicamente do rival. O Manchester United firmou um acordo de mais de € 62 milhões por ano com a Chevrolet e outro com a Adidas, que totalizam, a partir da próxima temporada, quase € 100 milhões por ano. É um faturamento maior do que qualquer outro clube do planeta.

O Manchester City, por sua vez, quer que o valor de sua camisa e estádio chegue a cerca de € 60 milhões por temporada.

A Uefa (União Europeia de Futebol) vê com desconfiança esse novo acordo, já que a Etihad é ligada à família do xeque e poderia violar as regras de fair play financeiro. Por violar as regras da entidade, a Uefa multou recentemente o Manchester City em € 60 milhões. Também limitou para 21 jogadores o número de inscrições do clube na Liga dos Campeões, quatro a menos do que o limite máximo. O contrato atual com a Etihad, de € 510 milhões, já foi alvo de investigação da federação que comanda o futebol na Europa. 

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