Um dos desafios do Orlando City, que estreará na liga americana de futebol em março, será atrair novos torcedores. E, para isso, quer tornar a experiência de estádio em algo mais próximo do que se pratica na América do Sul e na Europa, distante do clima que os americanos estão acostumados a vivenciar nas arenas esportivas.
Ex-CEO da Octagon no Brasil assume comando do Orlando City
Para isso, uma das medidas tomadas será a de retirar as cadeiras atrás de um dos gols, algo impensável em outros estádios americanos. A medida, que no Brasil já foi adotada nas novas arenas de Grêmio e Corinthians, tem como inspiração o Borussia Dortmund. No estádio do time alemão, a festa realizada no chamado “paredão amarelo” chamou a atenção do mundo do futebol.
Segundo o CEO do Orlando City, Alexandre Leitão, esses são fatores que devem atrair um público novo ao clube, um dos desafios da comunicação da equipe. “Queremos trazer as pessoas do ‘eu adoro esporte’ para o ‘eu amo esse time’.”, afirmou.
Nesse processo de tornar o estádio mais próximo do europeu, haverá uma curiosidade. O Orlando City deve refutar alguns costumes tipicamente de outros esportes americanos. As famosas “team leaders”, portanto, deverão ficar fora do espetáculo.
O novo estádio do Orlando City já está em construção, mas deverá ser aberto apenas no início de 2017. Ele terá cerca de 20 mil lugares, mas o acesso não deverá ser simples. Para este ano, sem estrear na MLS ainda, 10 mil “season tickets” já foram vendidos.