A Williams anunciou, na última sexta-feira (13), a renovação do contrato com a Mercedes para que a empresa alemã permaneça como fornecedora de motores da equipe até 2025. O contrato em vigor, que engloba os motores chamados de turbo-híbridos, era válido até o ano que vem.
Nos bastidores, a ideia é que a renovação sirva como uma motivação extra dentro da escuderia britânica, que passa pela pior fase na sua longa história dentro da Fórmula 1. A imprensa europeia especula, inclusive, que haverá uma reestruturação do departamento técnico da equipe quando o novo contrato com a Mercedes passar a valer no início de 2021. O ano também será marcado por mudanças nas regras da F1, que terão como objetivo tornar a categoria mais competitiva.
Foto: Reprodução / Twitter (@WilliamsRacing)
“A Mercedes tem sido um dos fornecedores de motores mais bem-sucedidos do esporte, e acreditamos que eles continuarão a ter um pacote de motores extremamente competitivo”, disse Claire Williams, vice-diretora da equipe britânica.
“A Williams é uma das marcas mais icônicas da Fórmula 1. Eles têm passado por momentos difíceis recentemente, mas isso serviu apenas para demonstrar sua resiliência e força de caráter, enquanto lutam para voltar ao lugar que pertencem no grid. Estou certo de que as perspectivas para equipes independentes são brilhantes sob os regulamentos financeiros que serão introduzidos a partir de 2021, e estamos muito satisfeitos por continuar nossa parceria com a Williams nessa nova era do nosso esporte”, revelou Toto Wolff, diretor executivo e chefe de equipe da Mercedes.
Os dois últimos anos têm sido particularmente difíceis para a Williams. Em 2018, terminou o ano na última colocação do Mundial de Construtores com apenas 7 pontos conquistados. Em 2019, a situação é ainda pior: até agora, em 14 provas disputadas, a equipe conquistou apenas um mísero ponto.
O desempenho fraco e contínuo acabou atingindo a equipe financeiramente. Também na semana passada, a equipe comandada por Frank Williams divulgou o balanço financeiro do primeiro semestre deste ano. E o resultado não foi nem um pouco satisfatório: a receita da escuderia caiu de US$ 75 milhões no primeiro semestre do ano passado para US$ 57,2 milhões entre janeiro e junho de 2019.