A Visa anunciou seu time de atletas para o Rio 2016, assim como já havia feito em jogos anteriores. O grupo deste ano, no entanto, será o maior de sua história. E, além disso, deverá ser aquele com maiores diversidades, o que inclui dez refugiados; eles entrarão no Rio de Janeiro sob a Bandeira Olímpica.
Em nota, o diretor de marketing da Visa, Chris Curtin, exaltou as histórias dos novos contratados da empresa e justificou a escolha. “Esses atletas, que entrarão com a Bandeira Olímpica na Cerimônia de Abertura no Rio, são uma adição poderosa à família do Team Visa, pois cada um deles representa a crença da Visa na aceitação universal, em todos os lugares”, afirmou.
O histórico dos atletas são os mais diversos. Popole Misenga, do judô, nasceu no Congo, e cresceu e um centro de crianças deslocadas, em Kishasa. Hoje, ela vive no Brasil. Anjelina Nadai Lohalith nasceu do Sudão, fugiu da guerra e se transformou em maratonista em um campo de refugiado no Quênia. São alguns exemplos dos novos nomes da Visa para os Jogos.
A aposta em uma maior diversidade já vinha antes do anúncio dos refugiados. Recentemente, por exemplo, a empresa apresentou um anel como meio de pagamento. E, para ativar o produto, escolheu a muçulmana da esgrima Ibtihaj Muhammad, primeira americana a disputar uma olimpíada com a vestimenta hijab.
Na campanha global, a empresa fez um vídeo descontraído com referência direta à união de diversas culturas. No filme, vinte de seus atletas se dirigem ao Rio de Janeiro em uma carona conjunta, em clima de bom humor.
No total, serão 60 atletas no Time Visa, com oito brasileiros. Há, entre eles, nomes do esporte paralímpico, como Daniel Dias, e rostos mais famosos, como Tiago Splitter e Bruno Rezende.